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Variedades Regionais e Agricultura Biológica - DRAP Centro

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Quadro 2. Caracterização da amostra (valores expressos em percentagem)<br />

Indicadores Experiência Idade Indicadores Rendimento<br />

Género<br />

Níveis Rural (anos) Níveis<br />

(€)<br />

Masculino 33 2000 24<br />

15-20 6 Básico 22<br />

21-40 46 Secundário 42<br />

41-60 36<br />

>61 12<br />

Superior 36<br />

TOTAL 100 100 100 TOTAL 100 100<br />

As provas de maçãs foram realizadas em locais e momentos distintos. A primeira<br />

teve lugar maioritariamente na Escola Superior Agrária de Coimbra (27 provas em 40<br />

realizadas, sendo as restantes efectuadas no Porto e em Lisboa), com um painel de<br />

prova constituído por alunos, professores e funcionários deste estabelecimento de<br />

ensino. A segunda foi realizada durante a realização das III Jornadas de Inovação,<br />

organizadas pela Agência da Inovação na Feira Internacional de Lisboa (FIL).<br />

Que sabem os consumidores acerca do modo de produção biológico?<br />

O conhecimento sobre o modo de produção biológico está generalizado junto dos<br />

consumidores portugueses, uma vez que 94% dos inquiridos declararam já ter ouvido<br />

falar do conceito. No entanto, este conhecimento é muito difuso, traduzindo-se numa<br />

ideia genérica associada à “ausência de tratamentos”. Este é, de resto, a par com o<br />

facto da fruta ser mais saudável, o aspecto mais salientado quando questionados sobre<br />

os aspectos mais relevantes associados à fruta biológica.<br />

O fraco domínio técnico do conceito de MPB traduz-se, posteriormente, pela<br />

incapacidade de identificação deste tipo de fruta, dado que 42% dos inquiridos<br />

desconhecem a obrigatoriedade de um elemento identificador da fruta biológica. Por<br />

outro lado, mesmo entre os consumidores que conhecem o conceito, apenas 35%<br />

deles confirmaram já terem adquirido fruta biológica.<br />

Segundo o modelo proposto por Dinis et al. (2007), o consumo de fruta biológica<br />

é determinado por diversos parâmetros. No inquérito que vem sendo referido foram<br />

identificados como determinantes a idade, o sexo, o nível de escolaridade, a região de<br />

residência e o rendimento familiar.<br />

Quanto à idade, verifica-se que, por cada ano adicional, a probabilidade de se<br />

consumir fruta biológica aumenta 2%. Assim, as preocupações com a saúde ter-se-ão<br />

sobreposto à curiosidade e ao desejo de experimentar novos produtos, características<br />

dos mais jovens, levando a uma relação positiva entre a idade e o consumo de fruta<br />

biológica.<br />

Tal como esperado, e de acordo com a maioria dos estudos sobre consumo de<br />

produtos biológicos, resulta desta análise que as mulheres portuguesas têm maior<br />

apetência do que os homens pela fruta biológica. Este aspecto está provavelmente<br />

relacionado com o papel preponderante da mulher nas opções de consumo das famílias,

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