Variedades Regionais e Agricultura Biológica - DRAP Centro

More documents

Recommendations

Info

Coccinella septempunctata L. Propylea sp Aracnídeo Himenóptero Figura 10. Auxiliares predadores e parasitóides na famboeseira da sebe (2006, 2007) (Fotos: Bailly et al., 1991, Baudry et al., 1996, Renato Silva (framboeseira) e Arminda Lopes (Aracnídeo) Como ideia final podemos dizer que a elevada diversidade de espécies anuais, bienais e vivazes presentes neste pomar, em modo de produção biológico, é o resultado das condições edafo-climáticas e, pensamos, de uma adequada gestão dos recursos existentes, de práticas culturais oportunas como a rega, os cortes das coberturas vegetais, tratamentos fitossanitários e outros. Umas espécies mostraram-se mais atractivas do que outras, podendo ser consideradas como uma importante fonte de refúgio e de alimento para as pragas e os inimigos naturais presentes. Quer a sebe quer as coberturas vegetais neste pomar podem ser consideradas como duas infra-estruturas ecológicas, que devidamente integradas com outras práticas podem continuar a desempenhar um papel muito importante no controlo biológico devido ao incremento da fauna auxiliar e na manutenção do solo do pomar, ou seja, torná-lo mais sustentável. Referências bibliográficas Bailly, R. ; Dubois, G. ; Fougeroux, A. ; Gendrier, J.P. Mias, P. ; Reboulet, N. (1991), Les auxiliaires – Ennemis naturals des ravagueurs des cultures. ACTA. Baudry, O; Breisch, H., Coutin, R.; Cross, J. V.; Delvare, G.; Molot, B.; Yrasplus, J.; Sentenac, G. (1996), Reconnaître les auxiliaries – Vergers e vignes. CTIFL. Crespí, A, Castro, A. & Bernardos, S. (2005), A flora da região demarcada do Douro. Vol. II Sistemática e Taxonomia. Património Natural de Trás-os-Montes. Ferreira, J. C., Strecht, A., Ribeiro, J. R., Soeiro A., & Cotrim, G. (2003), Manual de Agricultura Biológica – Fertilização e protecção das plantas para uma agricultura sustentável. AGROBIO – Associação Portuguesa de Agricultura Biológica. 84 Cantarídeo Forfícula auricularia L. Chrysoperla sp Larva de sirfídeo Antocorídeo
Franco, J. C., Soares, C., Silva, E. B., Vasconcelos, T., Antunes, R., Ramos, A. P., Sousa, E., Caetano, F., Ferreira, M.A., Figueiredo, E., Duclos, J., Fernandes, J.E., Moreira, I., Cecílio, A, Prazeres, J.F., Fernandes, M.M., Guerreiro, A., Ramos, N., Ilharco, A., Simões, M., Aniceto, L., Fortunato, E. (2003), Gestão do habitat: uma forma de fomentar a luta biológica em pomares de citrinos. Actas do 6º Encontro Nacional de Protecção Integrada, Castelo Branco, pp 237-241. Franco, J. C.; Ramos, A P.; Moreira, I. (2006), Infra-estruturas ecológicas e protecção biológica: caso dos citrinos. ISA Press. Lisboa. Silva, M. L.; Lopes, A.; Pinto, A & Fernandes, S. (2005a), Efeito da solarização no combate às infestantes num pomar de macieiras. O Segredo da Terra: Revista de Agricultura Biológica, Nº 11: 6-9. Silva, L., Lopes, A., Pinto, A., Fernandes, S. (2005b), Comportamento da flora infestante num pomar de macieiras em modo de produção biológico. VII Encontro Nacional de Protecção Integrada, Ed IPC, Coimbra, pp 75-84. Silva, M.L. (2007), Comportamento da flora infestante num pomar de macieiras em modo de produção biológico (2004-2006). Actas Portuguesas de Horticultura. II Colóquio Nacional de Horticultura Biológica. Lisboa, Abril 2007, pp 299-306. Torres, L. (2006), A fauna auxiliar do olival e a sua conservação. João Azevedo Editor. Vasconcelos, T.; Sousa, E.; Moreira, I. (2006), Flora residente de pomares de citrinos em Portugal. Anexo 1. Infra-estruturas ecológicas e protecção biológica- caso dos citrinos. Anexo 1. Inventário das espécies presentes na sebe e nas coberturas vegetais: natural e semeada FAMÍLIA GÉNERO-ESPÉCIE NOME VULGAR TIPO TIPO BIOLÓGICO FISIONÓMICO AMARANTHACEAE Amaranthus retroflexus L. Bredos p-v Terófito APIACEAE Ammi majus L. Âmio-maior o-i Terófito APOCYNACEAE Nerium oleander L. Loendro Microfanerófito ASTERACEAE Andryala integrifolia L. Tripa-de-ovelha b Hemicriptófito ASTERACEAE Anthemis arvensis L. Margação Terófito ou proto-hemi. ASTERACEAE Calendula arvensis L. Erva-vaqueira o-i Terófito ASTERACEAE Centaurea cyanus L. Fidalguinhos Terófito ASTERACEAE Cirsium filipendulum Lange Cardo Hemicriptófito ASTERACEAE ASTERACEAE Coleostephus myconis (L.) Reichenb. Crepis capillaris (L.) Wallr. Pampilho-de-micão Almeirôa o-i o-i Terófito Terófito ou hemicriptófito ASTERACEAE Hypochaeris radicata L. Leituga v Hemicriptófito ASTERACEAE Lactuca serriola L. Alface-brava-menor o-i Hemicriptófito ASTERACEAE Senecio jacobea L. Tasna v Hemicriptófito ASTERACEAE Senecio vulgaris L. Tasneirinha o-i Terófito ASTERACEAE Sonchus asper (L.) Hill Serralha-áspera o-i Terófito ASTERACEAE ASTERACEAE Sonchus oleraceus L. Taraxacum officinale Serralha-macia Dente-de-leão o-i Terófito ou Proto-hemicript. Hemicriptófito BETULACEAE Corylus avellana L. Aveleira Microfanerófito BORAGINACEAE Echium plantagineum L. Soagem o-i Terófito BORAGINACEAE Myosotis debilis Pomel Miosótis Terófito BRASSICACEAE Brassica barrelieri (L.) Janka Lâbresto-de-floramarela Terófito BRASSICACEAE Capsella rubella Reuter Bolsa-do-pastor o-i Terófito BRASSICACEAE Raphanus raphanistrum L. Saramago o-i Terófito CAPRIFOLIACEAE Sambucus nigra L. Sabugueiro Microfanerófito 85 Capítulo 2 - Fruticultura biológica
Page 1 and 2:
Variedades Regionais e Agricultura
Page 3 and 4:
Índice Lista de autores...........
Page 5 and 6:
Lista de Autores Agostinho de Carva
Page 7 and 8:
Por que persistimos em menosprezar
Page 9 and 10:
elação entre políticas agrícola
Page 11 and 12:
Capítulo 1. VARIEDADES REGIONAIS P
Page 13 and 14:
cultivadas nos sistemas agrários o
Page 15 and 16:
o calibre mínimo, a conformação
Page 17 and 18:
variedades produzidas num dado terr
Page 19 and 20:
nas Agro-ambientais, mas com uma pe
Page 21 and 22:
distâncias, boa capacidade de cons
Page 23 and 24:
Ansiães também se destacava como
Page 25 and 26:
do país, insere-se nesta perspecti
Page 27 and 28:
Os consumos de fertilizantes (aduba
Page 29 and 30:
património é empresa de todos sem
Page 31 and 32:
PRESERVAÇÃO DE VARIEDADES REGIONA
Page 33 and 34: e não me respondeu”. Não é dif
Page 35 and 36: parece-nos oportuno fazer aqui uma
Page 37 and 38: Anexo 1 Lista de proveniências do
Page 39 and 40: facto de as cultivares de macieira
Page 41 and 42: Extracção aDN O ADN de todas as c
Page 43 and 44: Figura 1. Dendrograma obtido usando
Page 45 and 46: O sub-grupo 2 inclui três tipos de
Page 47 and 48: DA DECISÃO DE INOVAR à ADOPÇÃO
Page 49 and 50: onde a inovação está relacionada
Page 51 and 52: Compatibilidade Segundo Rogers (200
Page 53 and 54: como por exemplo a adopção de uma
Page 55 and 56: de factores de produção. A proxim
Page 57 and 58: o que leva a níveis de adopção i
Page 59 and 60: de virem a adoptar estas variedades
Page 61 and 62: Capítulo 2. FRUTICULTURA BIOLÓGIC
Page 63 and 64: diferentes árvores, arbustos, e pl
Page 65 and 66: fertilizantes baseados no azoto, te
Page 67 and 68: do azoto; a diminuição das áreas
Page 69 and 70: Em Portugal este método começou a
Page 71 and 72: Juniperus spp., Picris echioides, P
Page 73 and 74: Em relação ao pH do solo, os resu
Page 75 and 76: apresenta efeitos secundários posi
Page 77 and 78: Figura 1. Pomar com cobertura veget
Page 79 and 80: o comportamento das espécies desde
Page 81 and 82: práticas culturais realizadas e pe
Page 83: Quadro 3. Auxiliares e pragas obser
Page 87 and 88: FAMÍLIA GÉNERO-ESPÉCIE NOME VULG
Page 89 and 90: uem para a diminuição da incidên
Page 91 and 92: meteorológicas. Ou seja tratar só
Page 93 and 94: Resultados observados em variedades
Page 95 and 96: COMPORTAMENTO DE VARIEDADES REGIONA
Page 97 and 98: Figura 1. Esquema do pomar em modo
Page 99 and 100: Quadro 1. Data de colheita de cada
Page 101 and 102: No que diz respeito aos cancros obs
Page 103 and 104: Figura 9. Evolução da percentagem
Page 105 and 106: Figura 11. Percentagem de frutos at
Page 107 and 108: Anexo 1 Bravo Camoesa Corada Camoes
Page 109 and 110: ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE MACIEI
Page 111 and 112: momento ainda não está comercialm
Page 113 and 114: Quadro 2. Produtos para protecção
Page 115 and 116: Figura 4. Armadilhas alimentares pa
Page 117 and 118: outras variedades tardias colhidas
Page 119 and 120: Capítulo 3. QUALIDADE ALIMENTAR E
Page 121 and 122: menor quando comparado com pessoas
Page 123 and 124: O consumo de maçãs tem efeitos be
Page 125 and 126: Quadro 2. Influência da proveniên
Page 127 and 128: Neste trabalho é avaliada a capaci
Page 129 and 130: Pêro Pipo, Pardo Lindo, Malápio F
Page 131 and 132: Quadro 9. Avaliação do poder anti
Page 133 and 134: por apresentar altos valores em pol
Page 135 and 136:
desenvolvimento de doenças do cól
Page 137 and 138:
Os resultados apresentados na figur
Page 139 and 140:
teores em cinza, em qualquer dos an
Page 141 and 142:
valores intermédios de teores de a
Page 143 and 144:
Figura 12. Comparação dos teores
Page 145 and 146:
Figura 15. Resultados da avaliaçã
Page 147 and 148:
variedades regionais mais doces sã
Page 149 and 150:
de uma íntima ligação ao territ
Page 151 and 152:
Quadro 1. Resultados das provas das
Page 153 and 154:
3,30kg/0,5cm 2 de dureza. Outros fa
Page 155 and 156:
O CONSENTIMENTO A PAGAR DOS CONSUMI
Page 157 and 158:
centraram-se na redução dos risco
Page 159 and 160:
de informação relativa à forma c
Page 161 and 162:
preços de reserva para P1 (sem sin
Page 163 and 164:
garantia de segurança alimentar fo
Page 165 and 166:
exemplo). Em oposição, o sinal de
Page 167 and 168:
procura, o modo de produção biol
Page 169 and 170:
por associação à necessidade de
Page 171 and 172:
Figura 3. Factores determinantes na
Page 173 and 174:
Figura 5. Reconhecimento das varied
Page 175 and 176:
No primeiro caso constatou-se que a
Page 177 and 178:
as variedades que terão maior poss
Page 179 and 180:
consumo. Recorde-se a eloquente exp
Page 181 and 182:
Figura 2. Distribuição da área e
Page 183 and 184:
Figura 6. Distribuição da área d
Page 185 and 186:
Segundo a FAO (2007), a área mundi
Page 187 and 188:
principais apreciadores da pêra na
show all

Variedades Regionais e Agricultura Biológica - DRAP Centro

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?