Variedades Regionais e Agricultura Biológica - DRAP Centro

Figura 8. Avaliação comparativas de variedades de maçãs em diferentes modos de produção,
por prova organoléptica e predisposição a pagar
Legenda: A – Malápio da Serra; B – Maçã Pedra; C – Golden Delicious; D – Tromba de Boi; E – Starking; F
– Bravo; G – Querina; H - Pêro Pipo; I – Malápio Pequeno (Jadão).
Conclusões
Assente numa abordagem pelo lado da procura, este estudo revelou um acentuado
défice no conhecimento e consumo de maçãs de variedades regionais, bem como um
comportamento regionalizado relativo ao seu conhecimento. A variedade Bravo, com
maior implementação no mercado e reconhecida por uma DOP, surge como excepção.
Não obstante os elevados preços praticados, esta variedade assume-se como um caso
de sucesso no que respeita à implementação de variedades regionais no mercado
frutícola. Idêntica conclusão se retira para o caso da pêra Rocha. Todavia, neste
caso, a sua presença no mercado é de tal modo avassaladora, que a sua produção
e consumo ultrapassa a problemática das variedades regionais. Trata-se já de uma
variedade nacional, se não mesmo internacional.
O sucesso alcançado pela Bravo, vem revelar que o consumo de maçãs regionais
com maior potencial de comercialização poderá ser incrementado, recorrendo-se para
isso a estratégias de divulgação e promoção mais eficazes, junto de produtores e
consumidores. Por outras palavras, os resultados obtidos evidenciam a necessidade de
uma maior divulgação em torno das variedades regionais com maiores possibilidades
de singrar no mercado.
Considerando os factores determinantes para a escolha das pomóideas no acto
da compra, importa realizar com maior insistência provas organolépticas que permitam
estabelecer um quadro de referência em relação às maçãs regionais, determinando quais
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