Os estudos empíricos publicados não se têm debruçado sobre a adopção de tecnologias agrícolas em Portugal nem tão-pouco sobre a adopção de variedades regionais nas agriculturas dos países desenvolvidos. No entanto, usando como amostra os produtores de maçã da área de produção da Bravo, surgem evidências no sentido de que as acções com maior impacto na preservação in situ das variedades regionais serão as que vierem a ser exercidas sobre os sistemas de extensão e divulgação da informação. Referências bibliográficas: Adesina, A. e Chianu, J. (2002), “Determinants of Farmers’ Adoption and Adaptation of Alley Farming Technology in Nigeria”, Agroforestry Systems, 55, pp. 99-112. Brennan, J.; Godden, D.; Smale, M. e Meng, E. (1999), “Breeder Demand for and Utilisation of Wheat Genetic Resources in Australia”, Plant Varieties and Seeds, 12, pp. 113-127. Burton, M.; Rigby, D. e Young, T. (2003), “Modelling the Adoption of Organic Horticultural Technology in the UK Using Duration Analysis”, Australian Journal of <strong>Agricultura</strong>l and Resource Economics, 47(1), pp. 29-54. Carvalho, A. (1984), Os Pequenos e Médios Agricultores e a Política Agrária no Período de 1960-1975, Oeiras: Fundação Calouste Gulbenkian, <strong>Centro</strong> de Estudos de Economia Agrária. Dimara, E. e Skuras, D. (1998), “Adoption of New Tobacco Varieties in Greece: Impacts of Empirical Findings on Policy Design”, <strong>Agricultura</strong>l Economics, 19(3), pp. 297-307. Dinis, I. (2007), Determinantes da adopção de variedades regionais de macieiras, Tese de Doutoramento, Porto: Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Feder, G.; Just, R. e Zilberman, D. (1985), “Adoption of <strong>Agricultura</strong>l Innovations in Developing Countries: a Survey”, Economic Development and Cultural Change, 33, pp. 255-298. Feder, G. e Umali, D. (1993), “The Adoption of <strong>Agricultura</strong>l Innovations: a Review”, Technological Forecast and Social Change, 43, pp. 215-239. Ghadim, A. e Pannell, D. (1999), “A Conceptual Framework of Adoption of an <strong>Agricultura</strong>l Innovation”, <strong>Agricultura</strong>l Economics, 21(2), pp. 145-54. Griliches, Z. (1957), “An exploration in the economics of technological change”, Econometrica, 25, pp. 501- 523. Herdt, R. (1987), “A Retrospective View of Technological and other Changes in Philippine Rice Farming, 1965-1982”, Economic Development and Cultural Change, 35, pp. 329-349. Hooks, G.; Napier, T. e Carter, M. (1983), “Correlates of Adoption Behaviour: the Case of Farm Technologies”, Rural Sociology, 48(2), pp. 308-323. Just, R. e Zilberman, D. (1983), “Stochastic Structure, Farm Size and Technology Adoption in Developing Agriculture”, Oxford Economic Papers, 35(2), pp. 307-328. Khanna, M.; Epouhe, O. e Hornbaker, R. (1999), “Site-specific Crop Management: Adoption Patterns and Incentives”, Review of <strong>Agricultura</strong>l Economics. 21(2), pp. 455-472. Rogers, E. (2003), Diffusion of Innovations, 5ª edição, New York: Free Press Ryan, B. e Gross, N. (1943), “The Diffusion of Hybrid Seed Corn in two Iowa Communities”, Rural Sociology, 8: pp.15-24. Sommers, D. e Napier, T. (1993), “Comparison of Amish and Non-amish Farmers: a Diffusion/Farm-structure Perspective”, Rural Sociology, 58(1), pp. 130-145. Wejnert, B. (2002), “Integrating Models of Diffusion of Innovations: a Conceptual Framework”, Annual Review of Sociology. 28, pp.297-326. 60
Capítulo 2. FRUTICULTURA BIOLÓGICA
- Page 1 and 2:
Variedades Regionais e Agricultura
- Page 3 and 4:
Índice Lista de autores...........
- Page 5 and 6:
Lista de Autores Agostinho de Carva
- Page 7 and 8:
Por que persistimos em menosprezar
- Page 9 and 10: elação entre políticas agrícola
- Page 11 and 12: Capítulo 1. VARIEDADES REGIONAIS P
- Page 13 and 14: cultivadas nos sistemas agrários o
- Page 15 and 16: o calibre mínimo, a conformação
- Page 17 and 18: variedades produzidas num dado terr
- Page 19 and 20: nas Agro-ambientais, mas com uma pe
- Page 21 and 22: distâncias, boa capacidade de cons
- Page 23 and 24: Ansiães também se destacava como
- Page 25 and 26: do país, insere-se nesta perspecti
- Page 27 and 28: Os consumos de fertilizantes (aduba
- Page 29 and 30: património é empresa de todos sem
- Page 31 and 32: PRESERVAÇÃO DE VARIEDADES REGIONA
- Page 33 and 34: e não me respondeu”. Não é dif
- Page 35 and 36: parece-nos oportuno fazer aqui uma
- Page 37 and 38: Anexo 1 Lista de proveniências do
- Page 39 and 40: facto de as cultivares de macieira
- Page 41 and 42: Extracção aDN O ADN de todas as c
- Page 43 and 44: Figura 1. Dendrograma obtido usando
- Page 45 and 46: O sub-grupo 2 inclui três tipos de
- Page 47 and 48: DA DECISÃO DE INOVAR à ADOPÇÃO
- Page 49 and 50: onde a inovação está relacionada
- Page 51 and 52: Compatibilidade Segundo Rogers (200
- Page 53 and 54: como por exemplo a adopção de uma
- Page 55 and 56: de factores de produção. A proxim
- Page 57 and 58: o que leva a níveis de adopção i
- Page 59: de virem a adoptar estas variedades
- Page 63 and 64: diferentes árvores, arbustos, e pl
- Page 65 and 66: fertilizantes baseados no azoto, te
- Page 67 and 68: do azoto; a diminuição das áreas
- Page 69 and 70: Em Portugal este método começou a
- Page 71 and 72: Juniperus spp., Picris echioides, P
- Page 73 and 74: Em relação ao pH do solo, os resu
- Page 75 and 76: apresenta efeitos secundários posi
- Page 77 and 78: Figura 1. Pomar com cobertura veget
- Page 79 and 80: o comportamento das espécies desde
- Page 81 and 82: práticas culturais realizadas e pe
- Page 83 and 84: Quadro 3. Auxiliares e pragas obser
- Page 85 and 86: Franco, J. C., Soares, C., Silva, E
- Page 87 and 88: FAMÍLIA GÉNERO-ESPÉCIE NOME VULG
- Page 89 and 90: uem para a diminuição da incidên
- Page 91 and 92: meteorológicas. Ou seja tratar só
- Page 93 and 94: Resultados observados em variedades
- Page 95 and 96: COMPORTAMENTO DE VARIEDADES REGIONA
- Page 97 and 98: Figura 1. Esquema do pomar em modo
- Page 99 and 100: Quadro 1. Data de colheita de cada
- Page 101 and 102: No que diz respeito aos cancros obs
- Page 103 and 104: Figura 9. Evolução da percentagem
- Page 105 and 106: Figura 11. Percentagem de frutos at
- Page 107 and 108: Anexo 1 Bravo Camoesa Corada Camoes
- Page 109 and 110: ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE MACIEI
- Page 111 and 112:
momento ainda não está comercialm
- Page 113 and 114:
Quadro 2. Produtos para protecção
- Page 115 and 116:
Figura 4. Armadilhas alimentares pa
- Page 117 and 118:
outras variedades tardias colhidas
- Page 119 and 120:
Capítulo 3. QUALIDADE ALIMENTAR E
- Page 121 and 122:
menor quando comparado com pessoas
- Page 123 and 124:
O consumo de maçãs tem efeitos be
- Page 125 and 126:
Quadro 2. Influência da proveniên
- Page 127 and 128:
Neste trabalho é avaliada a capaci
- Page 129 and 130:
Pêro Pipo, Pardo Lindo, Malápio F
- Page 131 and 132:
Quadro 9. Avaliação do poder anti
- Page 133 and 134:
por apresentar altos valores em pol
- Page 135 and 136:
desenvolvimento de doenças do cól
- Page 137 and 138:
Os resultados apresentados na figur
- Page 139 and 140:
teores em cinza, em qualquer dos an
- Page 141 and 142:
valores intermédios de teores de a
- Page 143 and 144:
Figura 12. Comparação dos teores
- Page 145 and 146:
Figura 15. Resultados da avaliaçã
- Page 147 and 148:
variedades regionais mais doces sã
- Page 149 and 150:
de uma íntima ligação ao territ
- Page 151 and 152:
Quadro 1. Resultados das provas das
- Page 153 and 154:
3,30kg/0,5cm 2 de dureza. Outros fa
- Page 155 and 156:
O CONSENTIMENTO A PAGAR DOS CONSUMI
- Page 157 and 158:
centraram-se na redução dos risco
- Page 159 and 160:
de informação relativa à forma c
- Page 161 and 162:
preços de reserva para P1 (sem sin
- Page 163 and 164:
garantia de segurança alimentar fo
- Page 165 and 166:
exemplo). Em oposição, o sinal de
- Page 167 and 168:
procura, o modo de produção biol
- Page 169 and 170:
por associação à necessidade de
- Page 171 and 172:
Figura 3. Factores determinantes na
- Page 173 and 174:
Figura 5. Reconhecimento das varied
- Page 175 and 176:
No primeiro caso constatou-se que a
- Page 177 and 178:
as variedades que terão maior poss
- Page 179 and 180:
consumo. Recorde-se a eloquente exp
- Page 181 and 182:
Figura 2. Distribuição da área e
- Page 183 and 184:
Figura 6. Distribuição da área d
- Page 185 and 186:
Segundo a FAO (2007), a área mundi
- Page 187 and 188:
principais apreciadores da pêra na