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tocando com as espadoas no sacro e com o peito no púbis;
e é n'este ponto que encontra maior difliculdade para
atravessar a bacia.
Portanto os diâmetros não têm tanta importância como
na Medicina humana; a cabeça do feto não apresenta
difliculdade em atravessar os estreitos, por isso que os
seus diâmetros são muito inferiores aos de algumas partes
do corpo.
EIXO DA BACIA- Chama-se assim a uma linha que atravessasse
a cavidade da bacia pela sua parte media: nos
animaes domésticos não têm importância as considerações
relativas a este objecto, por isso que o feto não offerece
difliculdade em atravessar os estreitos, em razão da disposição
particular d'esta cavidade, na qual o sacro não é
tão concavo como na mulher, e os dous estreitos seguem
a mesma direcção, por isso que os planos superior" e inferior
da bacia são quasi rectos.
DlFFERE.XÇA DA BACIA DA FÊMEA COMPARADA COM A
DO MACHO. A bacia da fêmea é mais larga e mais alta
do que a do macho: esta differença pouco se distingue na
primeira edade, e é somente depois do seu completo crescimento
que os indivíduos dos dous sexos se distinguem
melhor. Pôde avaliar-se devidamente a capacidade da bacia
das fêmeas dos animaes domésticos pelos diâmetros
dos estreitos e pelo comprimento da symphyse ischiopubica.
No estreito anterior devo notar: 1.° o diâmetro superoinferior
ou sacro-pubico, medindo a distancia da articulação
sacro-lombar ao bordo anterior da symphyse púbica;
2.°—vertical, tirado d'este ultimo ponto para o
meio da face inferior do sacro nos grandes animaes, e
para a articulação sacro coccygiana nos pequenos; 3.° —
transversal ou basiliaco, tirado do ponto da face interna
do ilion, correspondente á cavidade cotyloidea, para outro
egual ponto do lado opposto. No estreito posterior con-