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cipio alimentar não nutre, ainda que se escolha o mais
substancial; e a experiência tem mostrado a necessidade
de variar a alimentação, o que está de accordo cora o
appetite instinctivo dos animaes. O uso continuado de um
só alimento, ainda que contenha princípios azotados e carbonizados,
não é salutar; por isso que a sua impressão
continuada cansa a sensibilidade dos órgãos digestivos, e
torna-se mais indigesto do que misturado com outro.
Muitos factos provam que a variedade nos alimentos é
muito necessária á conservação da saúde, e que favorece
a nutrição; só esta variedade poderá fornecer todos os
elementos materiáes, de que os órgãos e as diversas secreçôes
precisam. A variedade nos alimentos é salutar e
nutritiva, porque facilita as digestões, tornando-as mais
completas, quando os alimentos são appetecidos; e é econômica,
porque se podem misturar os alimentos ricos com
os medíocres ou pobres. E também muito útil nos animaes
destinados para a ceva ou para leite; não só a ceva
é mais prompta, e as fêmeas dão mais leite, mas também
a carne é mais gostosa e o leite de melhor qualidade.
Convém variar os alimentos, por fôrma que os animaes
não se habituem a um só regimen alimentar, mas comam
todos os alimentos que lhes sâo convenientes. Quando os
animaes estão habituados a um determinado regimen, não
é útil mudal-os repentinamente para outro, mas fazel-o
lentamente; porém se as substancias, que constituem cada
um dos dous gêneros de alimentação, forem muito differentes,
devem escolher-se os alimentos què lhes sejam
intermédios, para alimentar com elles os animaes por algum
tempo, antes de mudarem para o novo regimen; também
se pôde misturar com a alimentação habitual algum dos
alimentos, que entram no novo regimen, e soccessivamente
se diminue aquella alimentação até habituar os animaes
a ura novo regimen alimentar.
ARRAÇOAMENTO PECUÁRIO. NO estado de domesticidade,
os animaes não regulam como lhes convinha a