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Quando não poder fazer um diagnostico positivo da
epizootia, ou tiver duvidas sobre o seu tractamento e
meios preventivos, deverá exigir a assistência dos seus
collegas, para melhor chegar ao conhecimento da verdade.
É do seu dever informar a auctoridade acerca dos seguintes
objectos: — 1.° se a moléstia é contagiosa, se
reina epizootica ou enzooticamente, qual seja a intensidade
do contagio, e por que meios se transmitte mais
facilmente: — 2.° as providencias necessárias para curar
a moléstia, e prevenir o seu contagio: — 3.° qual foi a
origem da epizootia ou enzootia e quaes as circumstancias
que julga influírem no seu desinvolvimento, e
as medidas que convém tomar para obstar ao seu progresso.
O Veterinário deve também ' instruir os lavradores
acerca dos preceitos hygienicos, que devem levar a effeito;
dos meios que devem pôr em practíca para prevenirem
do contagio os animaes sãos; e das cautelas que devem
ter as pessoas encarregadas de tractar os doentes.
É muito útil que em todo o tempo que durar qualquer
epizootia, o Veterinário faça um diário circumstanciado
acerca da moléstia, não só com o fim de reunir os elementos
necessários para fazer um relatório que deve ser
reraettido ao Governo, mas também para obter a historia
da epizootia, dirigindo-se pelos preceitos que expuz
na Parte 1." do Vol. l.° d'esta obra.
ARTIGO VI
Conducta do proprietário de animaes domésticos
Logo que o proprietário tiver suspeita de que alguns
dos seus animaes foram atacados de moléstia contagiosa,
deve declaral-o verbalmente ou por escripto ao Admiras-