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peso se desviem para a parte anterior do abdômen; é
também conveniente que um ou mais ajudantes segurem
a fêmea e a acariciem, a fim de desviar a sua attenção
das dores que o operador pôde causar-lhe no acto de
introduzir a mão para fazer a palpação da vagina e do
utero; ainda que as fêmeas parturientes são dóceis em
quanto estão com as dores, todavia a égua torna-se algumas
vezes inquieta.
Quando a fêmea se não conservar em stação, opéra-se
em decubito; mas neste caso ainda é mais necessário
que a parte posterior do corpo esteja mais elevada do
que a anterior, e que os animaes estejam deitados sobre
uma cama de palha, o que muito concorre para facilitar
as manobras do parto, que são mais difficeis no estado de
decubito. Importa depois lubrificar a vulva e a vagina com
injeccôes oleosas.
O operador deverá ter as unhas cortadas bem rentes
e lisas para não molestar o animal, e unctará a mão e o
braço com oleo de amêndoas ou azeite, e, se houver
grandes contracções uterinas, com pomada de belladona,
a fim de mais facilmente poder penetrar no utero; todavia
não uncte a face palmar dos dedos e da mão, para
poder apanhar as partes que pretende extrahir sem lhe
escorregarem. A mão deve ser introduzida verticalmente,
por fôrma que o bordo radial corresponda ao coccyx,
e o cubital a parte inferior da vagina.
EXPLORAÇÃO DA APRESENTAÇÃO E POSIÇÃO DO FETO.
A cabeça reconhece-se facilmente pela sua fôrma, pelas
maxillas, pela bôcca, pelas ventas, etc: é a unica parte
que não pôde ser confundida com outra; os pés e os membros
são mais difficeis de distinguir uns dos outros: logo
que estes se encontrem, convém passar-lhes um laço com
atadura, que se entrega a um ajudante, para os conservar
no logar em que estão; depois continôa-se a exploração,
para saber se são os membros anteriores ou os
posteriores. Reconhecidas as partes que se offereccram