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uma pequena escara, que se separa cm breve, deixando
um signal indelével, que pôde ser a letra inicial do nome
do criador; é n'uma das coxas que se costumam marcar
os cavallos. Pelo mesmo processo se podem marcar os
bois: nos carneiros costumu-se empregar uma mistura de
alcatrâo, cebo e uma matéria colorante, e com um molde
de ferro ou de madeira, coberto com esta mistura pouco
quente, se grava o signal na lã; estas marcas ainda que
precisam ser renovadas todos os annos, são com tudo preferíveis
aos recortes nas ovelhas. Também se podem marcar
os animaes nos chifres, gravando-lhes signaes com
ferro cãndente.
TOSQDIA. Por meio d'esta operação se privam, os ani-r
mães do seu pello. Nos lanigeros procede-se á tosqúia
antes como practíca econômica, do que preceito hygiemeO',
é nos fins de maio e em junho que se corta a lã, e só se
poderá cortar duas vezes no anno nos animaes criados pelo
systema de stabulação permanente: convém tosquiar extemporaneamente
os animaes, quando soflrem moléstias,
que lhes promoveram a queda da lã. Se os tosquiadores,
no acto do corte da lã, fizerem, alguma ferida na pelle dos
animaes» apolvilhe-se com carvão vegetal, misturado com
camphora, para evitar que as moscas depositem ovos n'esse
logar. Nos animaes cavallares e bovinos emprega-se também
a tosquia, mas como objecto de capricho, 1 por isso que
ella não é reclamada por preceito hygienicó, se os animaes
tiverem a devida limpeza : a tosquia parcial da crina» onde
passa a testeira da cabeçada, e do pello do interior das
orelhas, do mento e do pé, deve ser considerada mais
como objecto de luxo e aceio da parte de quem tracta
dos animaes, do que practícaJiygienica.
AMPUTAÇÕES. A amputação dos chifres, das orelhas,
eu da cauda, é objecto de capricho e em oppoáeão com
os preceitos hygienicos; o animal amputado-fica defeituoso,
eresente-se da falta do órgão, une se lhes subtrafou;
Todawa julgam alguns Veterinários, que, os chjfres