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e sobre tudo na vacca, que a expulsão das secundinas é
mais demorada; e ordinariamente não se succede logo
ao parto do feto, mas demora de tres a oito dias.
EXPULSÃO ARTIFICIAL DAS SECUNDINAS. Logo que houver
demora na expulsão das secundinas, recommenda Chabert
que se prenda um pequeno peso ao cordão umbilical,
para apressar a separação da placenta; outros Veterinários
aconselham que se dêem ligeiros puxões ao cordão
para conseguir o mesmo fim; se porém o cordão tiver
quebrado, pôde prender-te um cordel á parte das secundinas
que se poder apanhar.
Continuando a retensão das secundinas, se a vulva se
tornar inchada e dorida, mostrando corrimento de um
liquido denegrido e de máo cheiro, e se a fêmea tiver
febre e grande prostração de forças, é indicio de que as
secundinas estão em putrefacção: deve tentar-se a applicação
dos estimulantes uterinos, principalmente da cravagem
ou da ergotina; e, se estes não promoverem a. sua
expulsão, é necessário extrabil-as quanto antes.
É muito imprudente extrahir as secundinas com precipitação,
quando ainda estão muito adherentes, porque
pôde sobrevir a metrite ou o prolapso do utero; mas também
é arriscado prolongar a extracção além de certos
limites, por isso que pôde ter logar a infecção purulenta,
a gangrena ou o esgottamento de forças.
A hemorrhagia uterina é muito rara nas fêmeas dos
animaes domésticos, e só se observa nos casos de aborto,
e na extracção violenta da placenta, quando ainda estava
muito adherente; e este incidente não é assustador, por
isso que a hemorrhagia se suspende espontaneamente.
Depois de exlrahidas as secundinas, deve sempre haver
o cuidado de as examinar, para verificar se vêm completas,
por isso que a falta d'estc exame pôde dar logar
a que fique no utero al^nim retalho das secundiiiíis, occasionando
graves accidentes.
EXTRACÇÃO DAS SECUNDINAS. Antes de proceder á extra-