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respeita ás trocas e vendas de animaes (t). Todavia a
auctoridade deverá fazer alguma modificação n'esta providencia,
conforme as circumstancias que occorrerem, a
natureza da moléstia, etc, exigindo sempre garantias, a
favor da saúde publica, da parte do comprador e do vendedor.
7.' CORDÕES SANITÁRIOS. Determinada a prohibiçió do
commercio é ainda mais indispensável estabelecer cordões
sanitários, pondo guarda nos pontos d'onde podem provir
os animaes contagiados, para evitar a passagem d'estes
animaes, dos pastores ou d'outras quaesquer pessoas ou
objectos que possam transmittir o contagio; e fazendo
recolher tudo ao lazareto.
8.* MARCA DOS ANIMAES. Quando for necessário levar
a effeito as providencias antecedentes, recommenda-se
também fazer nos animaes um signal próprio para indicar
o seu estado de doença, o qual serve para prevenir o
extravio d'elles e as vendas clandestinas, e conhecer melhor
os animaes que faltam (2).
Este signal pôde ser feito por meio de corte nos pellos,
de ferro quente nas unhas ou nos chifres, etc. Todavia
deve sempre attender-se a que tal signal seja visível, e
possa extinguir-se passado certo tempo, quando desapparecer
a epizootia.
9." VISITA DIÁRIA DO VETERINÁRIO. Constitue uma das
(1) A Portaria de 7 de outubro de 1865 prohibiu a entrada, nos
nossos portos, de animaes para consumo de couros e outros despojos
de animaes procedentes da Inglaterra, Bélgica e Hollanda, por causa
da epizootia que reinava n'estes paizes; durdu tal prohibiçâo até que
cessou a epizootia.
Em França é determinada esta prohibiçâo pelo artigo 7 do citado
Accordam de 16 de julho de 1784.
(2) Em França o artigo 4 do citado accordam de 16 de julho de
1784 exige terminantemente esta marca, feita na testa com um tinete
com lacre.