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*e puro, e favorecer-lhes as suas secreções por meio da
limpeza, das bebidas sudorificas ou dos clysteres purgantes.
fiiAiuçüRs A.MMAES. Os animaes sãos ou doentes, reunidos
em grande numero em habitações acanhadas, as exhala-
«ções dos escremehtos, das urinas e da fermentação dos
estrumes, desinvolvem vapores, que alteram a atmosphera,
a ponto de a tornarem nociva para os indivíduos que a
respiram, dando logar a moléstias graves. Um cheiro ineommodante
e elevada temperatura indicam o mau estado
das habitações e a necessidade de limpal-as e arejal-as.
Além deslas emanações, os doentes de moléstias contagiosas
produzem emanações virolentas, que, actuando nos
animaes sãos. reproduzem as mesmas moléstias (veja-se
Contagio e Infecçào na Pathología geral).
Convém evitar, quanto for possível, a reunião de grande
numero de animaes, e sobre tudo em estabulos pequenos,
onde o ar se não possa renovar: quando isto aconteça, é
necessário desinfectar esses logares; e os indivíduos, que
estiveram expostos á infecçào dos miasmas animaes, devem
ser conduzidos ao pasto para respirarem ar puro,
fortificando-os com alimentos roborantes; e, logo que
adoecer algum, separal-o dos outros a todos os respeitos.
Virus das moléstias contagiosas. Importa extinguir,
«quanto antes, o foco ou origem do contagio, matando o
animal e inutilizando todas as suas partes,- queimando-o
ou enterrando-o profundamente: e a respeito, dos animaes,
•que tiveram algum contacto mediato ou immediato cora
o foco do contagio, convém applicar o tractamento preventivo
da moléstia, cuja transmissão por contagio se recear,
e transportar os gados para outra localidade, que
seja menos favorável ao desinvolvimento do contagio,
principalmente se for enzootico; mas n'este caso deve
haver grande cuidado, em que não vá junctamente com
os sãos algum animal já tocado do contagio.
Se o numero dos animaes doentes for grande, ou