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bolsa é considerável, e tem fôrma espherica, acha-se
o orifício uterino dilatado, e não se nota saliência na
vagina.
3.° CASO. N'este, como nos antecedentes, é o collo do
utero que offerece ás maiores difficuldades á passagem da
mão, para verificar a posição do feto; o collo pôde estar
n algum dos seguintes estados: 1.° dirigido para cima
(para o sacro), se a fêmea tem o ventre muito descido,
ou se o utero está herniado a través das paredes abdominaes;
2.° offerecer na vagina uma saliência resistente:
deve então julgar-se que o trabalho do parto está ainda
pouco adiantado, e convém esperar pela dilatação do orifício
uterino, com tanto que algum áccidente grave não
determine uma conducta activa; 3.° se o collo está muito
duro, e o orifício fortemente contrahido, pôde haver
uma contracção espasraodica do collo, que muitas vezes
cede ás uncturas de pomada de belladona e camphora;
mas pôde também, em logar d'este estado, haver degeneração
fibro-cartilaginosa, como se tem observado algumas
vezes na vacca, ou emfim ter havido torsão do collo
do utero.
Em qualquer d'estes casos o parto é impossível; e, depois
de se ter emerado o suficiente tempo para que o
orifício do utero se dilate, não se obtendo este resultado,
convém dilatal-o, introduzindo primeiro um dedo, depois
successivamente os outros, até que toda a mão penetre
no interior do utero, e possa reconhecer a posição do
feto: para auxiliar esta manobra convém que um ajudante
levante com ambas as mãos o ventre do animal,
impellindo o utero contra a mão do operador.
.MUTAÇÃO. Para resolver as posições complicadas em
posições simples, pôde operar-se sobre o feto ainda involvido
pelas membranas, ou depois que se rompeu a
bolsa das águas. No primeiro caso convém introduzir a
mão entre o utero e os invólucros, com a face dorsal voltada
para a superfície do utero e a palmar para 0 feto,