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duza purgação, deve ser menor. Pôde upplicar-se por meio
de seringa ou de uma bexiga, á qual se tenha adaptado um
tubo de páo; em qualquer dos instrumentos, de que se
use, deve haver o cuidado de expellir bem o ar, por fôrma
que a capacidade do instrumento fique completamente cheia
do liquido.
Nos animaes bovinos o recto é menos dilatado do que
o do cavallo. Para administrar os clysteres, é necessário
que um ajudante segure a cabeça do animal, tomando-o
pelo corno com uma das raàos, e cora a outra pelo decipimento
das ventas; então se applicam os clysteres pela
mesma fôrma que no cavallo, e menos quantidade de liquido
por cada vez. Estes animaes conservam os clysteres
por mais tempo, talvez porque o intestino grosso não tem
fitas musculares longitudinaes, como nos outros animaes.
Os animaes lanigeros e os caprinos têm a túnica musculosa
do recto e intestino grosso muito desinvolvida; por
isso demoram pouco os clysteres, que se devem administrar
docemente com uma pequena seringa ou bexiga: a
quantidade de liquido para cada clyster é de meio a dois
litros; um ajudante deve segurar o animal entre as suas
pernas, em quanto o Veterinário applica o clyster, e, na
maior parte dos casos convém evacuar o intestino recto
de parte dos excrementos, para que o liquido possa penetrar
n'elle. N'estes animaes é vantajoso applicar dous ou
três clysteres com intervallo de meia hora, quando, se pretende
obter purgação abundante.
Nos cães administram-se os clysteres procedendo da
mesma maneira que fica indicada para o carneiro. Quando
os clysteres são pequenos, conservam-se por muito tempo,
e, sendo repetidos, penetram além da válvula ileo-cecal, o
que é muito vantajoso nas moléstias dos intestinos.
Nos animaes suínos os clysteres percorrem em grande
extensão os intestinos grossos, e se conservam bastante
tempo. Administram-se, como nos outros animaes, com seringa
de mediana grandeza ou bexiga, é em quantidade