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ferida contando pus, ou, quando é de pouco tempo, lançando
um liquido descorado; se o animal morreu em virtude
da hemorrhagia, todos os tecidos estão descorados,
os pulmões, grossos vasos, e o coração estão vazios do
sangue» etc: nos segundos n&o ha signaes de inflammaç8o,
os bordos da ferida estão unidos, não se>nota vestígio
de coagulação de sangue, as ecchymoses próximas
dos bordos da ferida desapparecem inteiramente pela
lavagem dos tecidos, não corre liquido da ferida, ou corre
sangue negro somente em pequena quantidade, os tecidos
não se encontram descorados, etc. Todavia as lesões
Sue têm sido feitas próximo 6 morte, dificilmente se
istinguem das que tiverem logar logo depois da morte,
em quanto o cadáver estava ainda quente, e se não linha
completado a coagulação do sangue.
1- ARTIGO III
Asphyxia
A asphyxia faz objecto da Veterinária criminal, todas
as vezes que é produzida com a intenção de fazer mal aos
animaes, empregando-se para isso meios que possam interromper
o accesso do ar nos pulmões, ou misturando-o
com gazes impróprios para a respiração; qualquer d'estes
meios suspende a respiração pulmonar e causa a morte,
se o animal não for soecorrido. Veja-se o Artigo X, do
Capitulo V, da Parte II, do Vol. I, sobre as differentes
espécies de asphyxia.
O perito, que for chamado para decidir um caso de
asphyxia, deverá declarar, se ella foi accidental ou violenta;
para obter este conhecimento, depois de investigar
qual foi a espécie de asphyxia e a causa que a produziu,
apreciará devidamente as circumstancias cm que
se acha o cadáver, se existem ferimentos e alguns outros