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39S
condeomaflo, será'encontrado esse proveito-naa qteratias
que deva recebe* do alheador. ! > ••
«§ 4.-? Se o adquirente for condemnado por, deteriorações,
não.responderá porisso o alheactorj salvo se tiverem
acontecido por culpa sua. - u ' 1'
«§ 5.° Se o alheador' tiver feito benfeitorias antes da
alienação, e estas forem abonadas: pelo vencedor, serão
encontradas na quantia qne o mesmo alheador tiver de
pagar.
«§ 6.° O alheador não responde pelas despesas voluptuarias,
qne o evícto haja feito, i
«Art. 1048. Se o alheador houver procedido de má fé,
será obrigado a indemnisar o evicto nos termos sobredictoe,
com esta differença:
«§ 1.* Se o valor da cousa, ao tempo da evicção, for
superior ao valor prestado, responderá o alheador por essa
differença.
«§ 2.* Será responsável o alheador por todas as perdas
e damnos que resultarem da èvicção, não exceptuando sequer
as despesas voluptuarias.
«Art. 1049. Se o r adquirente for apenas' privado dè parte
da cousa, ou de parte do'direito transferido, observar-se-ão
as mesmas disposições em relação á parte évictá; sendo,
aliás, licito ao evicto rescindir o contracto ou exigir in->
demnisaçao por essa parte, nos termos referidos.
•cArt. 1050. A disposição do artigo precedente é applíeavel
ao caso, era que duas ott mais cotfsas- tenham sido
conjanetamente tranferidas? e alguma d'ellas for evícta.
«Art. 1051. O alheador não responde pela evicçSo:
«1.° Se assim foi estipulado, ou se, sendo advertido o
adquirente do risco da evicção, o tomou sobre si;
«2.° Se, conhecendo o adquirente o direito do evictor,
dolosamente o tiver oocultado ao alheador;
«3.° Se a evicção proceder de causa posterior-'ao acto da
transferencia, não imputavel ao alheadcuyoú defaoto do
adquirente, quer seja posterior, quer anterior ao mesmo
acto;
«4.° Se o adquirente não tiver chamado á autoria o
alheador.