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quando a moléstia não for mortífera e devastadora, como
a sarna, os herpes, etc, convém separal-os completamente
dos sãos, conservando-os em lazarelos. Emqiianto
reinar qualquer moléstia contagiosa, é necessário haver
muito cuidado em conservar limpas e bem arejadas as
habitações dos animaes, em lhes dar boa alimentação, e
não os fatigar com muito trabalho.
METEOROS. OS phenomenos physicos, que se passam na
atmosphera, taes como a chuva, o sereno, o orvalho,
a geada, a saraiva, a neve, os ventos, o trovão e o relâmpago,
podem alterar a saúde, tornando-se causa de
moléstias. Convém desviar os animaes da chuva; por isso
que, sendo esta forte, pôde incommodal-os pelo seu choque,
o sobre tudo supprimir-lhcs a transpiração cutânea.
Quando os animaes tiverem sido molhados pela chuva,
importa esfregal-os bem com palha ou panno, até enxugar
a agua, e esta excitação, que se produz na pelle,
neutraliza os effeitos da chuva.
Também se não devem expor ao sereno e orvalho os
animaes, principalmente os novos, de constituição fraca,
c os doentes, particularmente de moléstias pulmonares.
Todavia no estio podem dormir no campo os animaes de
algumas espécies, sendo sadios, por isso que o orvalho é
poiico, e a atmosphera tempertfdã. Deve porém haver
muito cuidado era não deixar alimentar os animaes em
pastos orvalhados, porque estes são muito prejudiciues
á sua saúde; e, talvez pela impressão de frio, que produzem
sobre as vias digestivas, causam eólicas, phlegmazias,
ou meteorismo. Por conseqüência deixem-se enxugar os
pastos antes de ahi conduzir os gados.
A saraiva, a neve e as geadas são nocivas aos animaes
: estes produetós da agua congelada, quando postos
em contacto com os animaes, desgelam-se, causando
grande sensação de frio; quando obram sobre a pelle,
produzem a suppressão da transpiração e diversas moléstias;
e quando vão misturados com os alimentos, ainda