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dimentos de alguns órgãos; e, quando se conhecem dis—
tinctamente todos os órgãos, recebe o nome de feto durante
todo o tempo que se conserva no utero.
Não me é permittido expor n'este logar o desinvolvimento
do embryão e do feto até ao seu nascimento, por
isso que este desinvolvimento é variável em cada uma das
espécies dos animaes domésticos: portanto Seria necessário
fazer a historia embryologica de cada ura d'elles, e
desviar-me do meu propósito.
Posicio «ELATIVA DO FETO. Quando ha muitos fetos, podem
estes estar no utero por quatro maneiras diflerentes:—
1." cada feto pôde estar involvido nas suas membranas,
e separado dós outros; 2.*, dous ou mais fetos
podem ter o chorion commum, e as outras membranas
serem separadas e próprias a cada um; 3." existirem dous
fetos com os mesmos invólucros e mergulhados no mesmo
liquido amniotico; 4.* um dos fetos pôde estar dentro
do outro, e esta inclusão do feto pôde fazer-se de diversa
maneira.
No primeiro caso, se um dos fetos morre durante a
vida intra-uterina, o outro, sendo contido era invólucros
separados, pôde continuar a desinvolver-se, conservando-se
o feto morto emkystado, sem entrar em putrefacção;
todavia, na maior parte dos casos, o feto morto excita
as contracçôes do utero, irritando-o, como um corpo
extranho, até ser expulsado.
No segundo caso, sendo o chorion commum, existe
uma sô placenta, e então a expulsão do feto morto determina
a do que ainda está vivo. O mesmo acontece
quando os outros involueros são communs aos dous fetos.
Posiçío NATURAL DO PETO. Mergulhado na agua do amnios,
toma o feto uma posição na sua origem, que conserva
até ás proximidades do parto. A cabeça, proporcionalmente
muito volumosa, se dirige para a abertura vaginal
do utero, e os membros posteriores se afastam paradiante.
Explorando o orifício posterior do utero na égua gra-