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das bebidas, mas diftíeulta os movimentos das maxillas, e
embaraça a deglutição.
ADMINISTRAÇÃO DAS BEBIDAS NOS CÃES. Estes tomam bem 88 bebida»,
mas, se as recusam, deve o Veterinário segurer«4he a
cabeça entre as suas pernas, e conserval-a um pouco elevada;
afastar-lhe então uma das commissuras dos lábios,
puxando-a para diante e para fora, formando como uma
bolsa, onde se lança o liquido em pequena quantidade e
por intervallos; logo que o animal tossir, é necessário cessar
de deitar o liquido até terminar a tosse. Nos cães grandes,
e sobre tudo quando são bravos, é necessário prender-lbqs
as extremidades, e proceder na administração das
bebidas como recommendei para o porco.
ADMINISTRAÇÃO DAS BEBIDAS NOS ANIMAES PEQUENOS. NOS gãtOS, e OUtros
animaes impertinentes em tomar as bebidas, podem
estas injectar-se com uma pequena seringa pelas commissuras
da bôcca. Também se pôde, assim corno nos animaes
grandes, deitar por meio de um funil o liquido na bôcca,
a qual se conserva aberta por meio de um pão, que se
atravessa entre as maxillas. N'alguns casos também se pôde
introduzir o liquido pelas venta»; mas é necessário vertel-o
em pequena quantidade para não suffocar o animal.
1NJHCÇÕB8 EsopBAoiANAs. No trisrao produzido pelo tétano,
no glosso-anthraz, na fractura da maxilla, e n'outras moléstias,
em que não é possível administrar as bebidas nutritivas
pela bôcca, tem-se recorrido ás injecções por meio
de uma sonda de gomma elástica, que se introduz por uma
incisão feita no esophago; todavia será mais útil introduzil-a
por uma das ventas, por fôrma que vá levar os líquidos
ao esophago.
ELBCTTMBIOS. Estes são medicamentos de consistência própria
e intermedia á do solido e do liquido, compostos de
mel, melaço ou xaropes, e pôs ou extractos. Têm preferencia
nas moléstias em que a deglutição se torna diffkil
e dolorosa, e quando as bebidas causam tosse, como no
tétano, na pbaryngite, ou na pneumonia.