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Pobreza e Bem-Estar em Moçambique - International Food Policy ...

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<strong>Pobreza</strong> e <strong>B<strong>em</strong></strong>-estar <strong>em</strong> <strong>Moçambique</strong>: 1996-97<br />

dados e metodologias. Por ex<strong>em</strong>plo, enquanto a maioria da análise é baseada nos dados do MIAF,<br />

os capítulos sobre redes de segurança formais e informais aproveita outras fontes de informação.<br />

A análise de redes informais, por ex<strong>em</strong>plo, é baseada nos dados de um inquérito, realizado pelos<br />

autores, de 412 agregados familiares nas províncias de Gaza e Nampula, e na cidade de Maputo<br />

durante o período de Junho até Agosto de 1997. Do mesmo modo, as metodologias usadas variam<br />

das análises muita quantitativas dos determinantes da pobreza e o desenvolvimento do capital<br />

humano (capítulos 3 e 5) às abordagens mais qualitativas utilizadas nos estudos do caso sobre redes<br />

de segurança (capítulos 6 e 7). Entend<strong>em</strong>os esta diversidade como um aspecto muito positivo da<br />

Avaliação.<br />

Este relatório é do espírito de uma avaliação da pobreza da primeiro geração. Enquanto a<br />

Avaliação abrange muitos t<strong>em</strong>as, muitas questões importantes e relevantes não foram tratados.<br />

Contudo, espera-se que o que falta <strong>em</strong> termos da cobertura dos t<strong>em</strong>as seja compensado pela<br />

profundidade da análise, e pelo processo colaborativo do trabalho.<br />

A maneira como a análise foi feita é importante por vários motivos. A colaboração activa<br />

entre o DPDS, UEM, e IFPRI levou a um relatório que é mais do que a soma dos seus capítulos. A<br />

colaboração <strong>em</strong> todas as etapas da análise enriqueceu a Avaliação <strong>em</strong> dimensões tanto visíveis como<br />

invisíveis. Por ex<strong>em</strong>plo, a colaboração ainda no início permitiu-nos intervir durante a recolha de<br />

dados para incluir um levantamento sobre preços nas comunidades rurais no MIAF. Esta informação<br />

tornou-se chave para a construção das linhas de pobreza e o índice espacial de preços. Da mesma<br />

maneira, a Avaliação beneficiou das consultas com colegas do MPF e da UEM, sobretudo para os<br />

julgamentos de valor que faz<strong>em</strong> parte da análise <strong>em</strong>pírica, especialmente num país como<br />

<strong>Moçambique</strong> com a sua fraca disponibilidade de dados. Mais, a natureza da colaboração promoveu<br />

a criação de capacidade através da participação na análise dos dados. Esta colaboração foi possível<br />

por causa do envolvimento ao longo do trabalho dos funcionários do IFPRI baseados <strong>em</strong><br />

<strong>Moçambique</strong>, o compromisso de fazer a maior parte da análise dentro do país, e a participação activa<br />

dos colegas Moçambicanos na análise e a apresentação dos resultados.<br />

Entender pobreza e b<strong>em</strong>-estar <strong>em</strong> <strong>Moçambique</strong>, como <strong>em</strong> outros países, é um processo<br />

contínuo. Espera-se que este relatório venha a encorajar mais passos neste processo.<br />

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