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Pobreza e Bem-Estar em Moçambique - International Food Policy ...

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<strong>Pobreza</strong> e <strong>B<strong>em</strong></strong>-<strong>Estar</strong> <strong>em</strong> <strong>Moçambique</strong>: 1996-97<br />

províncias e zona rural/urbana não era uma opção viável porque implicou que as amostras para<br />

os sectores urbanos das províncias de Cabo Delgado, Zambézia, Tete, Inhambane e Gaza foss<strong>em</strong><br />

cada uma menor de 150 agregados familiares. Assim, agregaram-se províncias para formar 13<br />

domínios regionais como mostrado na Tabela 1.7. O tamanho da amostra mínimo para um<br />

domínio é 179 para Gaza e Inhambane urbana; o tamanho de amostra máximo é 1301 para Sofala<br />

e Zambézia.<br />

1.6.3 Linha de pobreza alimentar<br />

Conforme acima mencionado, as linhas de pobreza sob a abordag<strong>em</strong> do custo das<br />

necessidades básicas estão associadas com a noção de necessidades de alimentos que, por sua<br />

9<br />

vez, estão vinculados tipicamente às necessidades mínimas de energia. Para cada domínio<br />

espacial, a linha de pobreza alimentar é construída determinando-se as necessidades de ingestão<br />

de energia de alimentos (calórica) para a população de referência (a pobre), o conteúdo calórico<br />

da dieta típica do pobre, e o custo médio (a preços locais) de uma caloria quando se consome esta<br />

dieta. A linha de pobreza alimentar — expressa <strong>em</strong> custo monetário por pessoa por dia — é então<br />

calculada como o produto das necessidades calóricas médias diárias per capita e o preço médio<br />

por caloria. Colocada de forma diferente, a linha de pobreza alimentar é o custo específico por<br />

domínio para satisfazer as necessidades calóricas mínimas ao consumir um cabaz de alimentos<br />

10<br />

típicos para o pobre no domínio espacial. É fácil mostrar que as duas noções da linha de<br />

pobreza alimentar são equivalentes, contanto que o preço médio por caloria é determinado com<br />

referência ao mesmo cabaz alimentar de referência.<br />

Uma estimativa do preço médio por caloria por qualquer região pode ser derivado do<br />

custo total do cabaz alimentar tipicamente consumido pelos pobres nesta região e as calorias<br />

totais contidas neste cabaz. Enquanto o custo total do cabaz alimentar é prontamente construído<br />

dos dados de despesas alimentares, para determinar o conteúdo de caloria desse cabaz precisar-se<br />

ainda saber as quantidades de alimento consumidas <strong>em</strong> unidades padrão e os factores de<br />

conversão de caloria para os itens de alimento individuais consumidos. Como lidar com estas<br />

questões está escrito nas subsecções seguintes.<br />

9 É b<strong>em</strong> entendido que a energia de alimentos é somente uma faceta da nutrição humana e que o consumo<br />

de outros nutrientes adequados é também essencial para uma vida ativa e saudável. Contudo, como a maioria dos<br />

inquéritos do agregado familiar com objectivos múltiplos, informação sobre consumo de alimentos nos conjunto<br />

de dados do MIAF não é suficient<strong>em</strong>ente detalhado para permitir a estimativa de ingestão de outros nutrientes.<br />

10 O cabaz de alimentos típicos pode com certeza conter mais ou menos calorias do que o requisito para<br />

este domínio. Esse conjunto é escalonado proporcionalmente para cima ou para baixo até que produza exactamente<br />

as necessidades calóricas preestabelecidas e o custo deste cabaz reescalonado a preços específicos por domínio,<br />

determina a linha de pobreza alimentar para este domínio.<br />

18

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