Pobreza e Bem-Estar em Moçambique - International Food Policy ...

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Pobreza e Bem-Estar em Moçambique: 1996-97 obtenção do mesmo padrão de vida mínimo. E as rácios da linhas de pobreza podem por isso ser consideradas um preço espacial, ou índice do custo de vida para Moçambique. Além de listar as linhas de pobreza total, alimentar e não-alimentar, a Tabela 1.2 também lista o índice de preço 19 espacial (normalizado) implicado pelas 13 linhas de pobreza totais. Como as linhas de pobreza, o índice de preços espacial reflectem diferenças nos preços e também a composição dos padrões de consumo e composição do agregado familiar entre o relativamente pobres. Ao comparar áreas urbanas e rurais, note-se que as diferenças nas linhas de pobreza totais são maiores que as diferenças nas linhas de pobreza alimentares. Isto é porque em todas as áreas urbanas ambas as linhas de pobreza alimentares e não-alimentares serem mais elevadas que na região rural correspondente. Em geral, o padrão estabelecido no cálculo do preço médio por caloria é mantido. Os elementos chave deste padrão são: (1) existem vastas diferenças espaciais no custo de necessidades básicas em Moçambique, com as linhas de pobreza totais mais elevadas e mais baixas diferenciando-se por um factor de 2,6; (ii) as áreas rurais têm as linhas de pobreza mais reduzidas que as áreas urbanas, porque ambos os alimentos e bens não-alimentares básicos são menos caros que nas áreas rurais; e (iii) as linhas de pobreza tendem a ser mais elevadas no sul do país que no norte, em grande parte devido ao custo mais elevado dos cabazes alimentares dos pobres no sul, mas também em alguma parte devido aos custos mais elevados dos itens não- alimentares básicos. 19 Preços médios nacionais são usados como a base para a normalização. Esta normalização assegura que o consumo total nominal médio nacional é igual ao consumo total médio nacional ajustado pelo índice de preço espacial. 27
Pobreza e Bem-Estar em Moçambique: 1996-97 Referências Atkinson, A. B. 1989. “Poverty”. Em: John Eatwell, Murray Milgate and Peter Newman (eds.), Social Economics: The New Palgrave. Norton, Nova Iorque. Atkinson, A. B. 1993. “The Institution of an Official Poverty Line and Economic Policy”. Welfare State Program Discussion Program N° 98. STICERD, London School of Economics, Londres. Banco Mundial. 1997. World Development Report 1997: The State in a Changing World. Oxford University Press for The World Bank, Washington, D.C. Banco Mundial. 1995. World Development Report 1995: Workers in an Integrating World, Oxford University Press for The World Bank, Washington, D.C. Banco Mundial. 1990. World Development Report 1990: Poverty. Johns Hopkins University Press for the World Bank, Washington D.C. Cavero, W. 1998. “Inquérito Nacional aos Agregados Familiares sobre as Condições de Vida: Relatório de Missão”. Instituto Nacional de Estatística, Maputo. Relatório não publicado. Foster, James, Joel Greer e Erik Thorbecke. 1984. “A Class of Decomposable Poverty Measures.” Econometrica 52: 761-765. Foster, James and A.F. Shorrocks. 1991. “Subgroup Consistent Poverty Indices.” Econometrica 59:687-709. Hardle, W. 1990. Applied Nonparametric Regression. Cambridge University Press, Cambridge, RU. INE (Instituto Nacional de Estatística). No prelo. “Inquérito Nacional aos Agregados Familiares Sobre as Condições de Vida: Resultados Gerais.” Instituto Nacional de Estatística, Maputo. INE (Instituto Nacional de Estatística). 1996. Anuário Estatístico 1996 — Moçambique. Instituto Nacional de Estatística, Maputo. Kakwani, Nanak. 1980. “On a Class of Poverty Measures”. Econometrica, 48:437-446. Kochar, Anjini. 1997. “The Savings Module in the Living Standards Measurement Survey”. Stanford University, Stanford, California. Mimeo. Lanjouw, Peter. 1994. “Regional Poverty in Pakistan”. Banco Mundial, Washington D.C. Mimeo. Lanjouw, Peter. 1995. “The Purpose and Importance of a Poverty Line in Central Asia”. Banco Mundial, Washington D.C. Mimeo. 28
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