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Pobreza e Bem-Estar em Moçambique - International Food Policy ...

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<strong>Pobreza</strong> e <strong>B<strong>em</strong></strong>-<strong>Estar</strong> <strong>em</strong> <strong>Moçambique</strong>: 1996-97<br />

mesmo t<strong>em</strong>po que a colecta, com todos os dados digitados usando IMPS (Integrated<br />

Microcomputer Processing Syst<strong>em</strong>, ou Sist<strong>em</strong>a de Processamento Integrado do Micro<br />

Computador). Todos os dados foram digitados uma vez, com os programas de digitação de dados<br />

incorporando verificações da consistência para reduzir erros de digitação de dados. Uma<br />

excepção a este processo foram os dados de preço, que foram digitados duas vezes. Atrasos<br />

significativos ocorreram nos processamentos dos dados, particularmente durante a fase de<br />

limpeza (verificações da consistência), com os dados tornando-se disponíveis para análise <strong>em</strong><br />

Janeiro de 1998.<br />

1.5 Construção do consumo agregado<br />

Esta avaliação da pobreza usa uma medida abrangente do consumo, recorrendo aos vários<br />

módulos do inquérito aos agregado familiar. Inclui despesas e o auto-consumo de itens<br />

alimentares e não-alimentares, assim como valores de uso imputados para residências ocupadas<br />

pelos proprietários e bens duráveis do agregado familiar. A única omissão significativa da<br />

medida do consumo é o consumo de bens públicos. Por ex<strong>em</strong>plo, uma estrada transitável <strong>em</strong><br />

todas as estações, ou um mercado público ou fontenário público, presumivelmente melhora o<br />

b<strong>em</strong>-estar das pessoas que usam essas instalações. Porém, os dados do MIAF não permit<strong>em</strong> a<br />

quantificação desses benefícios e por isso não estão incluídos na medida de consumo. 7<br />

1.5.1 Consumo alimentar<br />

No MIAF, a informação sobre aquisição de alimentos do agregado familiar foi registada<br />

no questionário de despesas diárias do agregado familiar. Conforme notado na secção anterior,<br />

os agregados familiares foram visitadas três vezes durante um período de sete dias e inquirido<br />

sobre que alimentos o agregado familiar tinha adquirido, através de quaisquer meios, incluindo<br />

compras, produção própria e transferências recebidas. Em cada visita, foi perguntado ao agregado<br />

familiar que alimento foi adquirido nesse dia, assim como nos dois dias anteriores (na Segunda<br />

e terceira visita), de forma que a informação sobre aquisição de alimentos foi registada<br />

separadamente para cada um dos sete dias. Os itens de alimentos mais comuns foram codificados<br />

no questionário, mas as perguntas foram abertas, de forma que o agregado familiar podia incluir<br />

quaisquer itens de alimento que foram adquiridos.<br />

Para cada it<strong>em</strong> de alimento registado, o inquirador solicitou informação sobre a unidade<br />

de medida para o it<strong>em</strong> (por ex<strong>em</strong>plo quilogramas, litros, latas, copos, etc.) o número dessas<br />

unidades adquiridas e o valor gasto pelo alimento. Se o it<strong>em</strong> foi recebido de uma transferência<br />

não-monetária ou foi produzido <strong>em</strong> casa, então o respondente fornecia uma estimativa do valor<br />

do alimento. Perguntou-se também ao agregado familiar quantos dias esperava que o alimento<br />

7 Portanto, isto não é único para o inquérito de <strong>Moçambique</strong>. É raramente possível integrar ao consumo<br />

de bens público uma medida agregada de consumo.<br />

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