Lorenzo Martins Pompilio Da Hora - Faculdade de Educação - UFRJ

More documents

Recommendations

Info

Introdução – Capítulo 1 4 Enquanto a maioria privilegiada ignora a consagração, na Conferência de Viena, em 1993, da equivalência entre os direitos civis e políticos, de uma parte, e os direitos sociais, econômicos e culturais, de outra, resta à maioria, que sofre na carne a inacessibilidade aos direitos fundamentais, constitucionalmente garantidos e até hoje discriminados, como sociedade, pelo menos quantitativamente representativa – pressionar o governo por respostas, incita a comissária da O.N.U. Isto porque dessa elite não está excluída grande parte, senão maioria, dos gestores públicos de plantão, os esperados formuladores de políticas de combate à droga de cujo poder, e justamente por ele, extraíram não somente o financiamento, mas todo o aparato e visibilidade necessários à candidatura aos postos que ora representam. Não é, pois, apanágio de nenhuma intelectualidade saber que lógica orienta seu mundo cultural, e dele, toda a subjetividade que move as suas práticas. Não é preciso também explicitar por que muitos fingem que fazem políticas para não perder o trono. Se e quando as promovem, sob episódicos arremedos, certamente decorrentes da difícil fuga às pressões do alto, para se segurar no posto, e, de baixo, para ver garantido o voto, elas não são superficiais por acaso. Afinal, é preciso manter intacta a realidade social que precisa perpetuar, à custa da tintura da repressão bem montada, colocando sob as grades, antes ela do que eles, a vítima vendida como vilã. Assim, continuam transitando incólumes, em cena, velados interesses que o presente trabalho pretende desfabular, a bem de uma sobrevivência que os fazem inconfessáveis, mas suficientemente planejados para controlar a torneira da política de combate à droga, cuidando de fazer jorrar ou escassear seu fluxo de recursos, onde, como, quando, a que e a quem bem interessar. Na organização geral do estudo, adotou-se o mecanismo do zum social progressivo que licencia o flashback político posterior, estratégia teórico instrumental para o atingimento do objetivo inicialmente proposto: preliminarmente uma retrospectiva macro – micro para dar conta do simultâneo cenário social – local do fenômeno; em seguida uma espécie de chamada à retórica política da repressão, sobretudo a do discurso oficial que, apesar de teoricamente proclamar a equalização repressão / prevenção, na prática salvo exceções pontuais e isoladas, é quase restritamente reduzido à repressão; mais adiante, a exposição da discurseira político
Introdução – Capítulo 1 5 – educacional de elogio à prevenção; daí, à subseqüente reedição nostálgica ao apelo participativo, ao mutirão público – privado ao comunitarismo, à organização societária civil, à solidariedade local como estratégia capilar de aproximação, aceitação e apoio popular à proposta interventiva local, conjunta governo / sociedade civil, e por fim uma conclusão mais literária de cotejamento geral das concepções teórico – práticas sobre o tema, seguida de breves recomendações pontuais.
Page 1 and 2: Lorenzo Martins Pompilio Da Hora Te
Page 3 and 4: Tese de Doutorado: NEM REPRESSÃO N
Page 5 and 6: A concepção que temos desta expre
Page 7 and 8: RESUMO: Resumo da Tese apresentada
Page 9 and 10: RESUMÉ Le travail a comme but conf
Page 11 and 12: Introdução - Capítulo 1 1 INTROD
Page 13: Introdução - Capítulo 1 3 comuni
Page 17 and 18: DROGA DE CENÁRIO SOCIAL E DA PROPA
Page 65 and 66:
DROGA DE CENÁRIO SOCIAL E DA PROPA
Page 67 and 68:
Page 69 and 70:
Page 71 and 72:
Page 73 and 74:
Page 75 and 76:
Page 77 and 78:
Page 79 and 80:
Page 81 and 82:
Page 83 and 84:
Page 85 and 86:
Page 87 and 88:
Page 89 and 90:
Page 91 and 92:
Page 93 and 94:
Page 95 and 96:
Page 97 and 98:
Page 99 and 100:
Page 101 and 102:
DROGA DA VIOLÊNCIA FORMIDÁVEL - C
Page 103 and 104:
Page 105 and 106:
Page 107 and 108:
Page 109 and 110:
Page 111 and 112:
Page 113 and 114:
Page 115 and 116:
Page 117 and 118:
Page 119 and 120:
Page 121 and 122:
Page 123 and 124:
Page 125 and 126:
Page 127 and 128:
Page 129 and 130:
Page 131 and 132:
Page 133 and 134:
Page 135 and 136:
DROGA DE DISCURSEIRA POLÍTICO-EDUC
Page 137 and 138:
Page 139 and 140:
Page 141 and 142:
Page 143 and 144:
Page 145 and 146:
Page 147 and 148:
Page 149 and 150:
Page 151 and 152:
Page 153 and 154:
Page 155 and 156:
Page 157 and 158:
Page 159 and 160:
Page 161 and 162:
A DROGA DO APELO À PARTICIPAÇÃO
Page 163 and 164:
Page 165 and 166:
Page 167 and 168:
Page 169 and 170:
Page 171 and 172:
Page 173 and 174:
Page 175 and 176:
Page 177 and 178:
Page 179 and 180:
Considerações finais: - Capítulo
Page 181 and 182:
Page 183 and 184:
Page 185 and 186:
Page 187 and 188:
Page 189 and 190:
Page 191 and 192:
Page 193 and 194:
Page 195 and 196:
Page 197 and 198:
Page 199 and 200:
Page 201 and 202:
Page 203 and 204:
Referências: - Capítulo 7 ALMEIDA
Page 205 and 206:
Referências: - Capítulo 7 BOTTARI
Page 207 and 208:
Referências: - Capítulo 7 DINIZ,
Page 209 and 210:
Referências: - Capítulo 7 HOUAISS
Page 211 and 212:
Referências: - Capítulo 7 PROIBID
Page 213 and 214:
Referências: - Capítulo 7 ZALUAR,
Page 215 and 216:
Apêndice: - Capítulo 8 205 VERBET
Page 217 and 218:
Apêndice: - Capítulo 8 207 BARATO
Page 219 and 220:
Apêndice: - Capítulo 8 209 inimig
Page 221 and 222:
Apêndice: - Capítulo 8 211 CHEGAR
Page 223 and 224:
Apêndice: - Capítulo 8 213 DE FÉ
Page 225 and 226:
Apêndice: - Capítulo 8 215 ESTICA
Page 227 and 228:
Apêndice: - Capítulo 8 217 GERENT
Page 229 and 230:
Apêndice: - Capítulo 8 219 MALHO
Page 231 and 232:
Apêndice: - Capítulo 8 221 MUAMBA
Page 233 and 234:
Apêndice: - Capítulo 8 223 PELA-S
Page 235 and 236:
Apêndice: - Capítulo 8 225 PUXADO
Page 237 and 238:
Apêndice: - Capítulo 8 227 difere
Page 239 and 240:
Apêndice: - Capítulo 8 229 TRIC-T
show all

Lorenzo Martins Pompilio Da Hora - Faculdade de Educação - UFRJ

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?