Lorenzo Martins Pompilio Da Hora - Faculdade de Educação - UFRJ

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Considerações finais: – Capítulo 6 190 Basta repetir, para ser mais fiel, as palavras de Di Franco (2007, p.A2) o Brasil estaria entrando com o costumeiro atraso, na canoa furada da experiência européia. Não se ignora que muitos deles, como a Holanda e a Suíça, já estão dando marcha à ré, no pioneirismo de autorizar, na primeira, a venda e consumo de maconha e haxixe em cafés; e, na segunda, a liberação de espaço para heroína injetável pelo próprio governo. Fora os especialistas radicais, há consenso geral de que, tal como não existe meia gravidez, também não há meia dependência. É difícil balizar a fronteira do uso recreativo, curioso ou ocasional. É fato, sim, a experiência do usuário iniciante que logo se transforma dependente crônico. Há quem de antemão antecipe que a descriminalização, ao contrário de ajudar, trará quadros psiquiátricos dramáticos, ante estudos reveladores de que o consumo da maconha concorre em muito para o desenvolvimento de doenças mentais; de que o poder carcinógeno da maconha é quatro vezes superior ao do tabaco e, ainda, estudos reveladores de uma tênue linha que separa o uso crônico da maconha e a psicose. Aí estão dados que levam a relativizar argumentos politicamente corretos diante da vida em jogo. Sendo a juventude uma potencial usina cortejada pelo hediondo mercado da droga; sendo as atuais políticas de drogas bastante conhecidas em ineficiência; sendo equivocadas certas reformas legislativas; sendo vetustas certas leis; sendo o legislativo sujeito a pressões de setores poderosos; sendo ineficaz o tratamento policial e criminal do problema; sendo o obscurantismo a marca que orienta os processos sobre drogas (VASCONCELOS, 2005, p.10); sendo pífias, demagógicas, equivocadas e inoficiosas as políticas educacionais, se assim sequer podem ser chamadas, formuladas como prevenção; sendo o despreparo e o desconhecimento um dos visíveis fantasmas dos plantonistas de políticas públicas – que recado maior venha restar se não o de preliminarmente mover uma cruzada a favor do conhecimento, pelo debate público, no sentido de municiar a sociedade e informar gestores sobre universos diferenciados do adicto e do traficante, a requerer leituras opostas. Nesse sentido, antes e acima de tudo, o apelo à informação e a abertura do debate público, em se sabendo que os mecanismos institucionais de diálogo com as bases já estão disponíveis, eis começo, parcimonioso e pretensioso ao mesmo
Considerações finais: – Capítulo 6 191 tempo suficiente e arrojado o bastante para servir de grandes recomendações deste estudo.
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Tese de Doutorado: NEM REPRESSÃO N
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A concepção que temos desta expre
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RESUMÉ Le travail a comme but conf
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DROGA DE CENÁRIO SOCIAL E DA PROPA
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