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Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2001-2002 - Cepa

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Desempenho <strong>da</strong> aqüicultura<br />

AQÜICULTURA<br />

Aativi<strong>da</strong><strong>de</strong> aqüícola catarinense vem se<br />

tornando a ca<strong>da</strong> ano mais indispensável<br />

ao meio rural e pesqueiro. Os agricultores e<br />

pescadores incorporaram essa nova ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ao seu cotidiano, muitas vezes como complemento<br />

<strong>da</strong> ren<strong>da</strong>. Alguns agricultores simplesmente<br />

migraram para a piscicultura. Entre os<br />

pescadores artesanais, houve quem optasse<br />

pela maricultura, <strong>de</strong>ixando em segundo plano<br />

a pesca, que era sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> principal.<br />

O setor aqüícola catarinense está organizado<br />

em 4 cooperativas, 54 associações municipais,<br />

2 associações regionais e 1 associação<br />

estadual <strong>de</strong> aqüicultores, contando com associados<br />

nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> maricultura e piscicultura.<br />

Segundo os técnicos <strong>da</strong> Epagri, o que<br />

motiva os produtores a se associarem são: os<br />

“<strong>de</strong>scontos na aquisição <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> ração; o uso coletivo <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s; os <strong>de</strong>scontos<br />

na compra <strong>de</strong> equipamentos a vista; a<br />

organização <strong>da</strong> comercialização; a promoção<br />

<strong>de</strong> cursos e seminários, entre outras vantagens”.<br />

Dentro <strong>da</strong> aqüicultura, <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong><br />

conta com as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ranicultura (rãs),<br />

carcinicultura (camarões), piscicultura (peixes),<br />

ostreicultura (ostras), mitilicultura (mexilhões)<br />

e pectinicultura (vieiras).<br />

A produção atual <strong>da</strong> ranicultura, que teve<br />

boas perspectivas na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 80, com aproxima<strong>da</strong>mente<br />

dois mil ranários instalados, não<br />

é muito significativa. Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Epagri,<br />

a produção no ano <strong>de</strong> 2000 foi <strong>de</strong> 5.000<br />

quilos, com previsão igual para <strong>2001</strong>. Na produção<br />

<strong>de</strong> rãs, <strong>de</strong>stacam-se os municípios <strong>de</strong><br />

Cordilheira Alta e São Bento do Sul.<br />

128<br />

Na pectinicultura, com a pesquisa e a extensão<br />

realiza<strong>da</strong>s pela Epagri, o <strong>de</strong>staque cabe<br />

às 150 mil sementes <strong>de</strong> vieiras que vieram<br />

do laboratório do Instituto <strong>de</strong> Eco<strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>da</strong> Baía <strong>da</strong> Ilha do Governador, no Rio<br />

<strong>de</strong> Janeiro. Foram distribuí<strong>da</strong>s em experimentos<br />

nos municípios <strong>de</strong> Florianópolis,<br />

Bombinhas, Porto Belo, Balneário Camboriú,<br />

Governador Celso Ramos e Penha. Estas vieiras<br />

são <strong>da</strong> espécie Nodipecten nodosus, já<br />

utiliza<strong>da</strong>s pela Epagri <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998.<br />

O setor aqüícola catarinense, em <strong>2001</strong>,<br />

alcançou um VBP (valor bruto <strong>da</strong> produção)<br />

<strong>de</strong> R$ 47.275.997,00 – 28,10% superior ao do<br />

ano 2000.<br />

O maior aumento foi verificado no VBP do<br />

camarão e <strong>da</strong>s ostras, que se <strong>de</strong>veu ao aumento<br />

<strong>da</strong> produção estadual.<br />

A piscicultura teve o mais alto VBP com a<br />

produção <strong>de</strong> peixes <strong>de</strong> águas interiores (somando<br />

R$ 27.633.644,60), segui<strong>da</strong> pelo cultivo<br />

<strong>de</strong> mexilhões (R$ 7.351.410,00) e o <strong>de</strong> ostras<br />

(R$ 6.688.179,00) (Tabela 1).<br />

Na classificação dos produtos <strong>da</strong> agricultura<br />

catarinense por VBP, a piscicultura fica<br />

logo abaixo <strong>da</strong> extração <strong>de</strong> erva–mate; <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong>la vêm outras culturas tradicionais em nos-<br />

TABELA 1/I – VALOR BRUTO DE PRODUÇÃO DOS PRINCIPAIS<br />

PRODUTOS DA AQÜICULTURA EM SANTA CATARINA –<br />

2000-<strong>2001</strong> (R$)<br />

PRODUTO 2000 <strong>2001</strong><br />

Peixes <strong>de</strong> águas interiores 24.088.029 27.633.645<br />

Mexilhão 8.419.460 7.351.410<br />

Ostra 2.591.825 6.688.179<br />

Camarão 1.806.691 5.602.763<br />

Total 36.906.005 47.275.997<br />

FONTE: Instituto <strong>Cepa</strong>/SC.<br />

Síntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> >> <strong>2001</strong>-<strong>2002</strong>

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