SÃntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2001-2002 - Cepa
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as regras para a safra 02/03<br />
Os <strong>de</strong>mais preços mínimos que vigem em<br />
<strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> na safra que se inicia são:<br />
alho, R$ 1,55/kg; arroz longo fino, R$ 14,00/sc<br />
<strong>de</strong> 50 kg; feijão, R$ 30,00/sc <strong>de</strong> 60 kg; raiz <strong>de</strong><br />
mandioca, R$ 35,00/t; farinha <strong>de</strong> mandioca,<br />
R$ 10,43/sc <strong>de</strong> 50 kg; fécula <strong>de</strong> mandioca, R$<br />
0,31/kg; soja, R$ 11,00/sc <strong>de</strong> 60 kg e sorgo,<br />
R$ 6,38/sc <strong>de</strong> 60 kg.<br />
O montante <strong>de</strong> crédito previsto pelo Ministério<br />
<strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong>, Pecuária e Abastecimento<br />
para aten<strong>de</strong>r a to<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> custeio, comercialização e aos programas<br />
<strong>de</strong> investimento está estimado em R$ 21,7 bilhões.<br />
Destes, R$ 18,7 bilhões serão recursos<br />
disponibilizados no ano agrícola com juros<br />
pré-fixados, representando um aumento <strong>de</strong><br />
14% sobre os R$ 16,4 bilhões aplicados no<br />
ano agrícola que se encerrou.<br />
São R$ 16,3 bilhões a serem emprestados a<br />
8,75% ao ano para custeio e comercialização.<br />
Destes, R$ 2,8 bilhões estão previstos para os<br />
programas <strong>de</strong> investimento administrados pelo<br />
BNDES e R$ 100 milhões para o Proger Rural.<br />
Além <strong>de</strong>stes recursos, outros R$ 2,4 bilhões<br />
provêm do Finame, dos Fundos Constitucionais<br />
e do Funcafé, todos com juros pré-fixados,<br />
que variam <strong>de</strong> 6% a 11,95% ao ano.<br />
Para o custeio, os limites <strong>de</strong> financiamento<br />
para a safra 02/03 são <strong>de</strong> R$ 400 mil para<br />
os agricultores <strong>de</strong> algodão; R$ 300 mil para<br />
arroz, feijão, mandioca, sorgo e milho em<br />
cultivos irrigados; R$ 250 mil para o milho<br />
em culturas <strong>de</strong> sequeiro; R$ 200 mil para os<br />
agricultores <strong>de</strong> soja do Centro-Oeste, do<br />
Norte, do sul do Maranhão, do Piauí e <strong>da</strong><br />
Bahia; R$ 150 mil para arroz, sorgo e feijão<br />
<strong>de</strong> sequeiro, para mandioca, amendoim, fruticultura<br />
e soja nas Regiões Sul e Su<strong>de</strong>ste; R$<br />
100 mil para café e R$ 60 mil para os <strong>de</strong>mais<br />
custeios, inclusive o pecuário.<br />
A oferta interna <strong>de</strong> milho foi insatisfatória<br />
na safra 01/02. Além disso, as cotações <strong>da</strong><br />
soja e a taxa <strong>de</strong> câmbio permitiram um melhor<br />
resultado financeiro que o do milho.<br />
Este fato gera uma expectativa mais favorável<br />
ao incremento <strong>da</strong> área <strong>de</strong> soja em <strong>de</strong>trimento<br />
do milho. Para estimular a produção brasileira<br />
<strong>de</strong> milho na safra 02/03, o governo aumentou<br />
o limite <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong>sta cultura<br />
e não inclui o financiamento <strong>de</strong>sta lavoura<br />
no limite estabelecido para ca<strong>da</strong> produtor<br />
no financiamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as culturas<br />
na próxima safra. Além <strong>de</strong>ssas medi<strong>da</strong>s, foram<br />
ampliados os recursos para os contratos<br />
<strong>de</strong> opção para cinco milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s.<br />
Para o investimento, os programas a cargo<br />
do BNDES se ampliam e se aperfeiçoam.<br />
Além <strong>de</strong> manter programas já consagrados<br />
em anos anteriores, como o Mo<strong>de</strong>rfrota, o<br />
Prosolo, o Pro<strong>da</strong>mel, o Pro<strong>de</strong>vinho e o Profruta,<br />
entre outros, criaram mais quatro programas<br />
<strong>de</strong> investimento e realizaram alterações<br />
que dão ain<strong>da</strong> maior alcance a outros<br />
cinco programas. O Proleite permite agora o<br />
financiamento <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> instalações<br />
para silagem; o Propasto permite o financiamento<br />
<strong>de</strong> operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>stoca, energizadores<br />
<strong>de</strong> cercas e construções <strong>de</strong> saleiros; o<br />
Proazem ampliou o limite <strong>de</strong> financiamento<br />
<strong>de</strong> R$ 100 mil para <strong>de</strong> R$ 300 mil; o <strong>de</strong> Aqüicultura<br />
também ampliou o limite, passando<br />
<strong>de</strong> R$ 80 mil para R$ 150 mil, além <strong>de</strong> financiar<br />
to<strong>da</strong>s as espécies cultiva<strong>da</strong>s; o <strong>de</strong> Sistematização<br />
<strong>de</strong> Várzeas (Sisvárzea) agora tem<br />
abrangência nacional.<br />
Para o atendimento direto dos agricultores<br />
foram criados o Proirriga e o Proflora e se fez<br />
uma a<strong>da</strong>ptação no Procacau. Para o financia-<br />
Síntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> >> <strong>2001</strong>-<strong>2002</strong><br />
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