SÃntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2001-2002 - Cepa
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setor florestal<br />
As ma<strong>de</strong>iras e suas obras representaram<br />
quase a meta<strong>de</strong> <strong>da</strong>s exportações florestais catarinenses<br />
em <strong>2001</strong>, com <strong>de</strong>staque para a ma<strong>de</strong>ira<br />
serra<strong>da</strong>, que teve crescimento <strong>de</strong> 18%<br />
no valor, passando a 15% do total <strong>da</strong>s exportações<br />
estaduais <strong>de</strong> produtos florestais. Nos<br />
segmentos <strong>de</strong> maior valor agregado, <strong>de</strong>stacase<br />
o item molduras, que segue expandindo<br />
<strong>de</strong> forma expressiva suas exportações.<br />
O aumento do volume físico exportado foi a<br />
principal causa por este bom <strong>de</strong>sempenho<br />
exportador <strong>da</strong> indústria catarinense <strong>de</strong> base florestal.<br />
Um dos itens mais importantes <strong>da</strong> pauta<br />
foram o papel e o cartão Kraft, cujo valor médio<br />
<strong>da</strong> tonela<strong>da</strong> exporta<strong>da</strong> em <strong>2001</strong> caiu 23% em<br />
relação a 2000. O preço <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira compensa<strong>da</strong><br />
exporta<strong>da</strong> em <strong>2001</strong> foi 4% menor e o dos<br />
móveis, 2% inferior ao obtido no ano anterior.<br />
As exceções ficaram por conta <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />
serra<strong>da</strong> e <strong>da</strong>s aberturas e assoalhos. A primeira,<br />
após ter atingido um nível muito baixo<br />
<strong>de</strong> preços em 2000, mostrou uma recuperação<br />
<strong>de</strong> 8% no preço <strong>da</strong> exportação em<br />
<strong>2001</strong>. Já as aberturas e assoalhos alcançaram<br />
preços médios 6% superiores nas exportações<br />
<strong>de</strong> <strong>2001</strong> comparados aos <strong>de</strong> 2000.<br />
A <strong>de</strong>svalorização cambial dos últimos três<br />
anos permitiu a conquista <strong>de</strong> novos espaços<br />
no mercado internacional pela indústria florestal<br />
catarinense, por viabilizar o fechamento<br />
<strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> exportação com menores<br />
preços. O acirramento <strong>da</strong> concorrência internacional<br />
tem levado a uma redução dos preços<br />
<strong>da</strong> maioria dos produtos <strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>ias produtivas<br />
que compõem o setor florestal, em<br />
que pese o esforço dos exportadores em embarcar<br />
produtos <strong>de</strong> maior valor agregado.<br />
A boa performance exportadora do setor<br />
florestal catarinense nos últimos anos ampliou<br />
sua importância na pauta <strong>da</strong>s exporta-<br />
ções do estado. Em 1993, as exportações do<br />
setor representaram 14,6% do total exportado<br />
por <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>; nos últimos três anos,<br />
este percentual foi superior a 22% (Gráfico 4).<br />
GRÁFICO 4/1 – PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE<br />
PRODUTOS FLORESTAIS NO TOTAL DAS EXPORTAÇÕES<br />
CATARINENSES – 1993-<strong>2001</strong><br />
(%)<br />
24,0<br />
22,0<br />
20,0<br />
18,0<br />
16,0<br />
14,0<br />
12,0<br />
10,0<br />
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 <strong>2001</strong><br />
FONTE: Secex/Decex<br />
Para <strong>2002</strong>, espera-se um crescimento expressivo<br />
<strong>da</strong>s exportações <strong>de</strong> produtos florestais,<br />
com ampliação <strong>de</strong> sua participação sobre<br />
o total e com ligeira recuperação <strong>de</strong> preços.<br />
No primeiro quadrimestre do ano, o valor<br />
<strong>da</strong>s exportações do setor foi 12% superior<br />
em relação a igual período do ano anterior.<br />
Para fortalecer a competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> indústria<br />
<strong>de</strong> móveis e <strong>de</strong> produtos <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />
foi assinado em <strong>2001</strong> um convênio entre o<br />
Governo <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong>, através do Funcitec,<br />
e o Governo Fe<strong>de</strong>ral, através <strong>da</strong> Finep.<br />
O projeto <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong> iniciativa do Instituto<br />
Evaldo Lodi - IEL -, <strong>da</strong> Fiesc, busca resolver<br />
alguns gargalos <strong>da</strong> ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção<br />
<strong>de</strong> móveis e ma<strong>de</strong>ira, como laboratórios <strong>de</strong><br />
testes e ensaios <strong>de</strong> embalagens e <strong>de</strong> secagem<br />
Síntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> >> <strong>2001</strong>-<strong>2002</strong><br />
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