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Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2001-2002 - Cepa

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Parte 1<br />

A CONJUNTURA ECONÔMICA EM <strong>2001</strong><br />

E A AGRICULTURA BRASILEIRA<br />

OProduto Interno Bruto (PIB) do País teve<br />

um <strong>de</strong>sempenho bem abaixo <strong>da</strong>s estimativas<br />

projeta<strong>da</strong>s no início <strong>de</strong> <strong>2001</strong>, que<br />

apontavam crescimento entre 4% e 4,5%. Cresceu<br />

apenas 1,51%, atingindo R$ 1,185 trilhão.<br />

O maior aumento foi registrado na produção<br />

agropecuária, estimado em 5,1%, seguido pelos<br />

serviços, <strong>de</strong> 2,5%. A indústria registrou<br />

que<strong>da</strong> <strong>de</strong> 0,58%. A taxa trimestral acumula<strong>da</strong><br />

do PIB no final do ano indicava uma tendência<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração <strong>da</strong> economia que vem<br />

se confirmando em <strong>2002</strong>. A ren<strong>da</strong> per cápita<br />

do brasileiro atingiu R$ 6.873.<br />

As causas do crescimento menor do que o<br />

esperado <strong>da</strong> economia brasileira em <strong>2001</strong> têm<br />

origem tanto externa quanto interna. O <strong>de</strong>saquecimento<br />

<strong>da</strong>s principais economias mundiais,<br />

o ataque terrorista aos EUA e a contaminação<br />

dos países emergentes pelas crises<br />

<strong>da</strong> Argentina e <strong>da</strong> Turquia afetaram os fluxos<br />

globais <strong>de</strong> investimento e comércio. Houve,<br />

com isso, uma reversão <strong>da</strong>s expectativas quanto<br />

ao futuro <strong>da</strong> economia global, e o câmbio<br />

passa a sofrer crescente pressão.<br />

Internamente, a crise energética frustrou expectativas<br />

<strong>de</strong> investimentos e elevou custos<br />

para empresas e famílias. A <strong>de</strong>svalorização do<br />

real também elevou custos e impediu que a inflação<br />

ficasse <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s metas estabeleci<strong>da</strong>s<br />

pela equipe econômica, dificultando a que<strong>da</strong><br />

dos juros e um maior crescimento econômico.<br />

Em <strong>2002</strong>, com exceção <strong>de</strong> um abran<strong>da</strong>mento<br />

<strong>da</strong> crise energética, aos mesmos focos<br />

<strong>de</strong> risco acima citados somam-se o crescimento<br />

<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> interna e externa, o agravamento<br />

e alargamento <strong>da</strong>s crises econômicas e<br />

políticas na América Latina e os riscos relacionados<br />

à transição política no Brasil. Estes<br />

8<br />

Síntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> >> <strong>2001</strong>-<strong>2002</strong>

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