25.01.2015 Views

Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

e<br />

⎧<br />

⎨<br />

⎩<br />

x = −1<br />

z α 2<br />

y = z 1<br />

z β 2<br />

.<br />

Para estes dois campos <strong>de</strong> vetores é necessário somente <strong>de</strong>terminar quando o ponto (0, 0) é uma<br />

singularida<strong>de</strong> ou não, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os outros tenham sido estudados nas duas primeiras cartas.<br />

Neste estágio po<strong>de</strong>-se já <strong>de</strong>senhar uma gran<strong>de</strong> parte do retrato <strong>de</strong> fase do campo <strong>de</strong> vetores.<br />

Primeiro <strong>de</strong>senha-se as separatrizes invariantes da seguinte maneira. No caso das singularida<strong>de</strong>s<br />

serem uma sela ou uma sela-nó, utiliza-se a aproximação <strong>de</strong> Taylor da varieda<strong>de</strong> invariante até<br />

encontrar-se a fronteira <strong>de</strong> um círculo <strong>de</strong> raio ɛ, para um certo ɛ ≥ 0. A partir <strong>de</strong>ste ponto,<br />

integra-se as separatrizes com o método <strong>de</strong> Runge-Kutta <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns 7 e 8. Para prevenir um<br />

“overflow”numérico na aproximação <strong>de</strong> Taylor, normaliza-se os campos <strong>de</strong> vetores (5.1) e (5.3)<br />

antes <strong>de</strong> calcular a aproximação <strong>de</strong> Taylor como segue.<br />

Seja a o maior coeficiente em valor absoluto do campo <strong>de</strong> vetores. Reescalona-se o tempo <strong>de</strong><br />

tal forma que este coeficiente se torne igual a 1000.sign(a). No começo da integração numérica<br />

das separatrizes tem-se um erro que vem da aproximação <strong>de</strong> Taylor. Tomamos ɛ = 0, 01 e uma<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> aproximação n = 6. Então tem-se um erro <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 10 −14 . Para o programa ter<br />

certeza que este erro não é tão gran<strong>de</strong>, faz-se um teste para <strong>de</strong>cidir quando a aproximação <strong>de</strong><br />

Taylor “aproxima-se”da varieda<strong>de</strong> invariante real ou não. Seja f(t) a aproximação <strong>de</strong> Taylor<br />

da varieda<strong>de</strong> invariante, que é tangente a linha v = 0. Suponha que t 2 1 + f(t 1 ) 2 = ɛ 2 e consi<strong>de</strong>re<br />

o ponto (ih, f(ih)), ( i = ) 1, ..., 100, com h = t 1 /100. Consi<strong>de</strong>re o ângulo α i = arctg( f(ih)) ˙<br />

e β i = arctg ˙v(ih,f(ih))<br />

, i = 1, ..., 100. Se ‖α<br />

˙u(ih,f(ih))<br />

i − β i ‖ < 10 −18 , ∀i = 1, ..., 100, aceita-se a<br />

aproximação <strong>de</strong> Taylor, caso contrário, calcula-se a aproximação <strong>de</strong> Taylor <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m<br />

maior e faz-se o teste outra vez. Tomamos por or<strong>de</strong>m máxima n = 20. Neste caso, o erro<br />

é <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 10 −42 . Este teste funciona muito bem para as varieda<strong>de</strong>s estável e instável, mas<br />

para a varieda<strong>de</strong> central po<strong>de</strong> falhar as vezes, especialmente se o autovalor não nulo, em valor<br />

absoluto, é gran<strong>de</strong>.<br />

Se a singularida<strong>de</strong> é não elementar, dividi-se o ponto em diversas singularida<strong>de</strong>s elementares.<br />

Para cada um <strong>de</strong>stes pontos <strong>de</strong>senha-se a varieda<strong>de</strong> invariante (que correspon<strong>de</strong> a uma separatriz<br />

da singularida<strong>de</strong> não elementar) como segue. Primeiro utiliza-se a aproximação <strong>de</strong> Taylor<br />

na carta do “blow-up”que correspon<strong>de</strong> a singularida<strong>de</strong> elementar, a uma distância ɛ da singularida<strong>de</strong>.<br />

Então esten<strong>de</strong>-se a separatriz nesta carta por integração numérica, a uma distância 1<br />

da singularida<strong>de</strong>. Depois esten<strong>de</strong>-se, por integração numérica, para o plano real. O número <strong>de</strong><br />

passos tem que ser <strong>de</strong>cidido <strong>de</strong> um modo interativo pelo usuário.<br />

Para prevenir um “overflow”numérico quando o programa tiver integrando o campo <strong>de</strong><br />

vetores, nem sempre integra-se o campo <strong>de</strong> vetores no plano real e projeta-se na Esfera <strong>de</strong><br />

Pincaré, ele utiliza cartas diferentes para cobrir a Esfera <strong>de</strong> Poincaré, como segue. Seja (X, Y, Z)<br />

109

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!