Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
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Capítulo 4<br />
Compactificação <strong>de</strong> Poincaré e <strong>de</strong><br />
Poincaré-Liapunov<br />
Quando estudamos um campo <strong>de</strong> vetores, em muitos casos é importante analisar o seu comportamento<br />
no infinito. No caso <strong>de</strong> campos <strong>de</strong> vetores polinomiais este estudo po<strong>de</strong> ser feito<br />
<strong>de</strong> duas maneiras, mais especificamente, po<strong>de</strong>mos esten<strong>de</strong>r o campo <strong>de</strong> vetores em um Disco<br />
<strong>de</strong> Poincaré ou em um Disco <strong>de</strong> Poincaré-Liapunov. No primeiro caso compactificamos o R 2<br />
acrescentando um círculo, já no segundo esten<strong>de</strong>mos o campo <strong>de</strong> vetores polinomial para um<br />
campo analítico <strong>de</strong>finido em uma esfera. Vamos <strong>de</strong>screver primeiramente como esten<strong>de</strong>r o R 2<br />
por uma Esfera <strong>de</strong> Poincaré.<br />
4.1 Projeção Estereográfica e Compactificação <strong>de</strong> Poincaré<br />
O comportamento <strong>de</strong> trajetórias distantes da origem po<strong>de</strong> ser estudado consi<strong>de</strong>rando o comportamento<br />
<strong>de</strong> trajetórias próximas <strong>de</strong> um ponto no infinito, isto é, próximas do pólo norte da<br />
esfera unitária utilizando-se a Projeção Estereografica (ver figura 4.1). Tal ponto geralmente<br />
representa uma singularida<strong>de</strong> muito complicada para o fluxo induzido na esfera.<br />
Figura 4.1: Projeção Estereográfica.<br />
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