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Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

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por zero; além disso, o seguinte limite existe e é não negativo:<br />

˜r 1 = lim<br />

k→∞<br />

˜r(θ 0 + 2kπ).<br />

Se ˜r 1 = 0, então ˜θ → 0 quando θ → ∞; isto é, r(t, r 0 , θ 0 ) → 0 e θ(t, r 0 , θ 0 ) → ∞ quando t → ∞<br />

e a origem é um foco estável para (2.6). Se ˜r 1 > 0, então tomando | ˜F (r, θ)| ≤ M para 0 ≤ r ≤ δ<br />

e 0 ≤ θ ≤ 2π, a seqüência ˜r(θ 0 + θ + 2kπ) é equicontínua em [0, 2π].<br />

Além disso, pelo Lema <strong>de</strong><br />

Áscoli e pelo Teorema 7.25 em [R] existe uma subseqüência<br />

convergente uniforme ˜r(θ 0 + θ + 2kπ) convergindo para uma solução ˜r 1 (θ) que satisfaz ˜r 1 (θ) =<br />

˜r 1 (θ 0 + 2kπ); isto é, ˜r 1 (θ) é uma solução periódica não nula <strong>de</strong> (2.8). Isto contradiz o fato <strong>de</strong><br />

que não existem trajetórias <strong>de</strong> (2.6) em N δ (0, 0) − {(0, 0)} quando a origem não é um centro<br />

ou um centro foco <strong>de</strong> (2.6). Portanto, a origem não é um centro ou um centro-foco <strong>de</strong> (2.6),<br />

˜r 1 = 0 e a origem é um foco para (2.6).<br />

Definição 2.21. O sistema (2.6) é dito simétrico com respeito ao eixo-x se ele é invariante<br />

pela transformação (t, y) → (−t, −y), em outras palavras, ϕ(t, (x, y)) = −ϕ(−t, (x, −y)); ele é<br />

simétrico com respeito ao eixo-y se ele é invariante pela transformação (t, x) → (−t, −x), em<br />

outras palavras, ϕ(t, (x, y)) = −ϕ(−t, (−x, y)).<br />

Note que o sistema no exemplo (2.4) é simétrico com respeito ao eixo-x, mas não com<br />

respeito ao eixo-y.<br />

Teorema 2.22. Seja X : R 2 → R 2 um campo vetorial polinomial com X(0, 0) = (0, 0). Se o<br />

sistema não linear (2.5) é simétrico com respeito ao eixo-x ou ao eixo-y, e se a origem é um<br />

centro para o sistema linear (2.4) com A = JX(0, 0), então a origem é um centro para o sistema<br />

não linear (2.5).<br />

A idéia da prova <strong>de</strong>ste teorema que po<strong>de</strong> ser vista em [Pe] é a mesma do teorema anterior:<br />

qualquer trajetória <strong>de</strong> (2.6) em N δ (0, 0) que cruza o eixo positivo x vai sempre cruzar o eixo<br />

negativo x. Se o sistema (2.6) é simétrico com respeito ao eixo-x, então as trajetórias <strong>de</strong> (2.6)<br />

em N δ (0, 0) vão ser simétricas com respeito ao eixo-x e daí, todas as trajetórias <strong>de</strong> (2.6) em<br />

N δ (0, 0) vão ser fechadas; isto é, a origem vai ser um centro para (2.6).<br />

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