Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
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Figura 2.12: Uma sela-nó na origem.<br />
Um outro tipo <strong>de</strong> comportamento que po<strong>de</strong> ocorrer em uma singularida<strong>de</strong> não hiperbólica<br />
é ilustrado pelo seguinte exemplo {<br />
ẋ = y<br />
ẏ = x 2<br />
O retrato <strong>de</strong> fase <strong>de</strong>ste sistema é mostrado na figura 2.13. Vemos que uma <strong>de</strong>terminada vizinhança<br />
da origem consiste <strong>de</strong> dois setores hiperbólico e duas separatrizes. Este tipo <strong>de</strong> singularida<strong>de</strong><br />
é chamada <strong>de</strong> cúspi<strong>de</strong>.<br />
Figura 2.13: Uma cúspi<strong>de</strong> na origem.<br />
Como po<strong>de</strong>mos ver, além dos tipos familiares <strong>de</strong> singularida<strong>de</strong>s para sistemas polinomiais<br />
planares discutidos na subseção anterior, isto é, focos, nós, selas topológicas e centros, os<br />
outros únicos tipos <strong>de</strong> singularida<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>m ocorrer para (2.11) quando A ≠ 0 são selasnó,<br />
singularida<strong>de</strong>s com domínios elípticos e cúspi<strong>de</strong>s. Primeiramente consi<strong>de</strong>ramos o caso em<br />
que a matriz A tenha autovalores diferentes <strong>de</strong> zero, isto é, quando <strong>de</strong>tA = 0, mas trA ≠ 0.<br />
Neste caso e como mostrado em [A] na pag 338, o sistema (2.11) po<strong>de</strong> ser colocado na forma,<br />
{<br />
ẋ = p 2 (x, y)<br />
(2.12)<br />
ẏ = y + q 2 (x, y)<br />
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