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Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

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Figura 2.8: sela topológica para (2.5).<br />

Para uma sela topológica, a varieda<strong>de</strong> estável na origem é S = γ 1 ∪γ 2 ∪{(0, 0)} e a varieda<strong>de</strong><br />

instável na origem é U = γ 3 ∪γ 4 ∪{(0, 0)}. Se a trajetória γ i se aproxima da origem ao longo <strong>de</strong><br />

um raio fazendo um ângulo θ i com o eixo-x on<strong>de</strong> θ i ∈]−π, π], para i = 1, ..., 4, então θ 2 = θ 1 ±π<br />

e θ 4 = θ 3 ± π. Isto segue por consi<strong>de</strong>ramos as possíveis direções nas quais a trajetória <strong>de</strong> (2.5),<br />

escritas em formas polares (2.7), po<strong>de</strong> se aproximar da origem.<br />

Os seguintes teoremas, provados em [A], são úteis nesta observação. O primeiro teorema é<br />

<strong>de</strong>vido a Bendixson [B].<br />

Teorema 2.14 (Bendixson). Seja X : R 2 → R 2 um campo vetorial polinomial. Se a origem é<br />

uma singularida<strong>de</strong> isolada <strong>de</strong> (2.5), então ou toda vizinhança da origem contém uma trajetória<br />

fechada com (0, 0) no seu interior ou existe uma trajetória se aproximando <strong>de</strong> (0, 0) quando<br />

t → ±∞.<br />

Teorema 2.15. Suponhamos que p(x, y) e q(x, y) em (2.6) sejam polinômios <strong>de</strong> x e y contendo<br />

a origem e que a Expansão <strong>de</strong> Taylor <strong>de</strong> p e q sobre (0, 0) comecem com termos <strong>de</strong> grau m<br />

p m (x, y) e q m (x, y) com m ≥ 1. Então qualquer trajetória <strong>de</strong> (2.6) que se aproxima da origem<br />

quando t → ∞ ou se espirala em direção à origem quando t → ∞ ou ten<strong>de</strong> para a origem numa<br />

direção <strong>de</strong>finida θ = θ 0 quando t → ∞. Se xq m (x, y) − yp m (x, y) não é i<strong>de</strong>nticamente nulo,<br />

então todas as direções, θ 0 , satisfazem a aquação<br />

cosθ 0 q m (cosθ 0 , senθ 0 ) − senθ 0 p m (cosθ 0 , senθ 0 ) = 0.<br />

Além disso, se uma trajetória <strong>de</strong> (2.6) se espiraliza em direção à origem quando t → ∞ então<br />

todas as trajetórias <strong>de</strong> (2.6) numa <strong>de</strong>terminada vizinhança da origem se espiralizam na direção<br />

<strong>de</strong> (0, 0) quando t → ∞.<br />

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