Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
usando a substituição (x = r α¯x, y = r β ¯x). Em ambos os casos os termos não irão afetar a<br />
posição das singularida<strong>de</strong>s nem os autovalores das singularida<strong>de</strong>s.<br />
A maneira <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar se alguma parte quase-homogênea po<strong>de</strong> ser interessante é baseada<br />
no Diagrama <strong>de</strong> Newton.<br />
Para introduzirmos este conceito, é mais conveniente trabalharmos com a forma dual ω ao<br />
invés do próprio campo <strong>de</strong> vetores X. Seja<br />
ω =<br />
∑<br />
a ij x i y j dx +<br />
∑<br />
b ij x i y j dy.<br />
i, j ≥ 0<br />
i + j ≥ 1<br />
i, j ≥ 0<br />
i + j ≥ 1<br />
Em R 2 , o suporte <strong>de</strong> ω (que é igual ao suporte <strong>de</strong> X) é <strong>de</strong>finida como<br />
S = {(i + 1, j)/a ij ≠ 0} ∪ {(i, j + 1)/b ij ≠ 0}.<br />
O poliedro <strong>de</strong> Newton <strong>de</strong> ω ou <strong>de</strong> X é o fecho convexo do conjunto<br />
P =<br />
⋃<br />
({(r, s)} + R 2 +).<br />
(r,s)∈S<br />
O Digrama <strong>de</strong> Newton <strong>de</strong> X é a união γ das faces compactas γ k do Poliedro <strong>de</strong> Newton Γ,<br />
que enumeramos da esquerda para a direita.<br />
A “parte principal” <strong>de</strong> ω é <strong>de</strong>finida por<br />
ω ∆ =<br />
∑<br />
a ij x i y j dx +<br />
∑<br />
b ij x i y j dy.<br />
(i+1,j)∈γ<br />
(i,j+1)∈γ<br />
Foi provado em [Bru] que a componente quase-homogênea <strong>de</strong>termina, a menos <strong>de</strong> uma<br />
conjugação topológica, o retrato <strong>de</strong> fase do campo original quando a origem é uma singularida<strong>de</strong><br />
isolada e o campo possui órbitas características, isto é, órbitas tais que a <strong>de</strong>rivada do vetor<br />
tangente possui limite quando ela se aproxima da singularida<strong>de</strong>.<br />
Vejamos alguns exemplos <strong>de</strong> campos <strong>de</strong> vetores tendo uma componente quase-homogênea<br />
com uma singularida<strong>de</strong> isolada<br />
Exemplo 3.9. Consi<strong>de</strong>remos o seguinte sistema <strong>de</strong> equações<br />
{<br />
ẋ = x 2 − 2xy<br />
.<br />
ẏ = y 2 − xy<br />
83