Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
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Geometricamente, temos:<br />
(<br />
0<br />
x 0<br />
, y )<br />
(0,0)<br />
Figura 1.17: Interpretação geométrica do Teorema <strong>de</strong> Grobman-Hartman<br />
Como a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong>ste teorema é <strong>de</strong>masiadamente extensa e além disso não é um dos<br />
nossos objetivos neste trabalho, <strong>de</strong>mos apenas uma interpretação geométrica do que ele está<br />
dizendo. O leitor encontrará a <strong>de</strong>monstração em [Pa].<br />
1.5 Estrutura Local <strong>de</strong> Órbitas Periódicas e Ciclos<br />
Limites no Plano<br />
A transformação <strong>de</strong> Poincaré associada a uma órbita fechada γ <strong>de</strong> um campo vetorial polinomial<br />
planar X é um difeomorfismo π, o qual vamos <strong>de</strong>finir mais a frente. Esta transformação <strong>de</strong>screve<br />
o comportamento do campo X em uma vizinhança <strong>de</strong> γ.<br />
Sejam γ = {ϕ(t, (p, q)), 0 ≤ t ≤ τ 0 } uma órbita periódica <strong>de</strong> período τ 0 <strong>de</strong> um campo<br />
vetorial polinomial planar X e Σ uma secção transversal a X em (p, q).<br />
Como o fluxo <strong>de</strong> X, ϕ, é contínuo, para todo ponto (p 1 , q 1 ) ∈ Σ próximo <strong>de</strong> (p, q) a trajetória<br />
ϕ(t, (p 1 , q 1 )) está próxima à γ, com t ∈ I, com I um intervalo pré-estabelecido.<br />
Definiremos π(p 1 , q 1 ) como sendo o primeiro ponto on<strong>de</strong> esta órbita irá interceptar Σ. Sendo<br />
Σ 0 o domínio <strong>de</strong> π, teremos que (p, q) ∈ Σ 0 e π(p, q) = (p, q).<br />
Muitas proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> X perto <strong>de</strong> γ se refletem em π. Por exemplo, as órbitas periódicas<br />
<strong>de</strong> X próximas <strong>de</strong> γ correspon<strong>de</strong>m aos pontos fixos <strong>de</strong> π, que são pontos (p 1 , q 1 ) ∈ Σ 0 para os<br />
quais π(p 1 , q 1 ) = (p 1 , q 1 ). O comportamento assintótico das órbitas <strong>de</strong> X próximo <strong>de</strong> γ também<br />
é <strong>de</strong>scrito por π.<br />
Assim,<br />
lim<br />
n→∞ πn (p 1 , q 1 ) = (p, q) ⇒ lim d(ϕ(t, (p 1 , q 1 )), γ) = 0.<br />
t→∞<br />
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