Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
on<strong>de</strong> fizemos Z = 0 na última passagem, don<strong>de</strong> temos também que<br />
X 2 + Y 2 = 1.<br />
Desse modo, para Z = 0, X = cosθ e Y = senθ, (4.8) é equivalente a<br />
senθp m (cosθ, senθ) − cosθq m (senθ, cosθ) = 0.<br />
Fica então provado o seguinte resultado visto em [Pe].<br />
Teorema 4.1. As singularida<strong>de</strong>s no infinito <strong>de</strong> um sistema polinomial <strong>de</strong> grau m ocorrem nos<br />
pontos (X, Y, 0) sobre o equador da esfera X 2 + Y 2 = 1 e<br />
Y p m (X, y) − Xq m (X, Y ) = 0, (4.9)<br />
ou equivalentemente em coor<strong>de</strong>nadas polares, teremos que encontrar ângulos θ tais que<br />
G m+1 (θ) = senθp m (cosθ, senθ) − cosθq m (senθ, cosθ) = 0. (4.10)<br />
Esta equação tem m + 1 pares <strong>de</strong> raízes θ j e θ j + π se G m+1 não for i<strong>de</strong>nticamente nulo.<br />
Se G m+1 não é i<strong>de</strong>nticamente nulo, então o fluxo no equador da Esfera <strong>de</strong> Poincaré é orientado<br />
no sentido anti-horário se, quando escrito em coor<strong>de</strong>nadas polares, a função G m+1 é tal que<br />
G m+1 (θ) > 0 e caso G m+1 (θ) < 0 a orientação será no sentido horário.<br />
O comportamento das singularida<strong>de</strong>s no equador da esfera, ou seja, das singularida<strong>de</strong>s “no<br />
infinito,” po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminado projetando a vizinhança <strong>de</strong>ste ponto num plano tangente a S 2<br />
por este ponto. Na realida<strong>de</strong>, é necessário projetar apenas o hemisfério com X > 0 sobre o<br />
plano X = 1 e projetar o plano Y > 0 sobre o plano Y = 1 para <strong>de</strong>terminar o comportamento<br />
do fluxo em tal singularida<strong>de</strong>. Isto acontece porque o fluxo em S 2 <strong>de</strong>finido pela equação (4.5)<br />
é topologicamente equivalente em pontos antípodas <strong>de</strong> S 2 se m é ímpar e é topologicamente<br />
equivalente, com a direção do fluxo invertida, se m é par.<br />
95