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Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

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Definição 2.5. Uma singularida<strong>de</strong> (x 0 , y 0 ) do sistema não linear<br />

(ẋ, ẏ) = X(x, y), (x, y) ∈ R 2 (2.5)<br />

é chamada <strong>de</strong> poço se todos os autovalores da matriz JX(x 0 , y 0 ) tem parte real negativa; é<br />

chamada <strong>de</strong> fonte se todos os autovalores da matriz JX(x 0 , y 0 ) tem parte real positiva; e é<br />

chamada <strong>de</strong> sela se JX(x 0 , y 0 ) tem um autovalor com parte real positiva e um autovalor com<br />

parte real negativa.<br />

Agora, vamos <strong>de</strong>finir o conceito topológico <strong>de</strong> sela para o sistema não linear (2.5) com<br />

(x, y) ∈ R 2 e mostrar que se (x 0 , y 0 ) é uma singularida<strong>de</strong> hiperbólica <strong>de</strong> (2.5) então ele é uma<br />

sela topológica se, e somente se, é uma sela <strong>de</strong> (2.5); isto é, uma singularida<strong>de</strong> hiperbólica<br />

(x 0 , y 0 ) é uma sela topológica para (2.5) se, e somente se, a origem é uma sela para (2.4) com<br />

A = JX(x 0 , y 0 ).<br />

Po<strong>de</strong>mos refinar a classificação dos poços do sistema não linear (2.5) para nós estáveis e<br />

focos, e po<strong>de</strong>mos mostrar que uma singularida<strong>de</strong> hiperbólica (x 0 , y 0 ) é um nó estável ou um<br />

foco para o sistema (2.5) se, e somente se, ele é respectivamente um nó estável ou um foco para<br />

o sistema linear (2.4) com A = JX(x 0 , y 0 ). Similarmente, uma fonte <strong>de</strong> (2.5) po<strong>de</strong> ser tanto um<br />

nó instável quanto um foco <strong>de</strong> (2.5) como <strong>de</strong>finiremos abaixo. Finalmente, <strong>de</strong>finiremos centros<br />

e centro-focos para o sistema não linear (2.5) e mostraremos que com a adição <strong>de</strong> termos não<br />

lineares o centro do sistema linear (2.4) po<strong>de</strong> se tornar um centro, um centro-foco, uma sela ou<br />

um foco instável <strong>de</strong> (2.5).<br />

Vamos então dar <strong>de</strong>finições geométricas precisas para um centro, um centro-foco, um foco<br />

estável e instável, um nó estável e instável e para uma sela topológica <strong>de</strong> um sistema não linear<br />

{<br />

ẋ = p(x, y)<br />

ẏ = q(x, y) . (2.6)<br />

Vamos assumir que (x 0 , y 0 ) ∈ R 2 é uma singularida<strong>de</strong> isolada do sistema (2.6) que foi transladada<br />

para a origem. As soluções do sistema não linear<br />

ou seja,<br />

dr<br />

dθ<br />

{<br />

ṙ = p(rcosθ, rsenθ)cosθ + q(rcosθ, rsenθ)senθ<br />

r ˙θ = q(rcosθ, rsenθ)cosθ − p(rcosθ, rsenθ)senθ<br />

= F (r, θ) =<br />

r[p(rcosθ, rsenθ)cosθ + q(rcosθ, rsenθ)senθ]<br />

q(rcosθ, rsenθ)cosθ − p(rcosθ, rsenθ)senθ<br />

serão <strong>de</strong>notadas por r(t, r 0 , θ 0 ) e θ(t, r 0 , θ 0 ), com r(0) = r 0 e θ(0) = θ 0 .<br />

(2.7)<br />

(2.8)<br />

Escrevendo o sistema <strong>de</strong> equações diferenciais (2.7) em coor<strong>de</strong>nadas polares vamos revelar<br />

50

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