25.01.2015 Views

Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

Campos de Vetores Polinomiais Planares: Análise ... - Unesp

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Temos que a componente quase-homogênea é<br />

X qh (x, y) =<br />

{<br />

ẋ = −y<br />

ẏ = x 3 .<br />

Neste último exemplo, a componente quase-homogênea é um centro e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um “blowup”quase-homogêneo<br />

não encontramos singularida<strong>de</strong>s em {r = 0}.<br />

Os termos <strong>de</strong> “or<strong>de</strong>m<br />

superior”irão <strong>de</strong>cidir se lidaremos com um centro ou com um foco atrator (ou repulsor). No<br />

Diagrama <strong>de</strong> Newton po<strong>de</strong>mos também ver o tipo (α, β) da componente quase-homogênea<br />

<strong>de</strong>finida por γ k . Ela correspon<strong>de</strong> às coor<strong>de</strong>nadas relativamente primas do vetor ortogonal à<br />

face γ k .<br />

Como a origem é uma singularida<strong>de</strong> isolada, temos ao menos que um dos pontos (0, s) ou<br />

(1, s) é um elemento <strong>de</strong> S e também (r, 1) ou (r, 0) é um elemento <strong>de</strong> S para algum r. Então<br />

sempre existe uma face γ 1 no Diagrama <strong>de</strong> Newton.<br />

Suponhamos que γ 1 tem equação αr + βs = d, com mdc(α, β) = 1. Para um primeiro passo<br />

no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>singularização, usamos um “blow up” quase-homogêneo <strong>de</strong> grau (α, β).<br />

Denotemos X qh = ∑ j≥dX j com X j (x, y) = (p j (x, y), q j (x, y)) a componente quase-homogênea<br />

do tipo (α, β) e grau (quase-homogêneo) j, isto é,<br />

p j (r α x, r β y) = r j+α p j (x, y) e q j (r α x, r β y) = r j+β q j (x, y).<br />

Dividimos <strong>de</strong>pois por r d . Na prática, primeiro fazemos o blow-up no eixo-x positivo do<br />

campo <strong>de</strong> vetores resultando, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> multiplicarmos o resultado por α¯x −d ,<br />

⎧<br />

⎪⎨<br />

˙¯x = ∑<br />

¯X + x δ≥d<br />

:<br />

⎪⎩<br />

˙ȳ = ∑ δ≥d<br />

¯x δ+1−d p δ (1, ȳ)<br />

¯x δ−d (αq δ (1, ȳ) − βȳp δ (1, ȳ)) .<br />

Determinamos as singularida<strong>de</strong>s na linha {¯x = 0}.<br />

(1) Se αq d (1, ȳ) − βȳp d (1, ȳ) ≠ 0, os pontos (0, ȳ 0 ) satisfazendo a equação αq d (1, ȳ) −<br />

βȳp d (1, ȳ) = 0 são singularida<strong>de</strong>s isoladas <strong>de</strong> ¯x na linha {¯x = 0}, para as quais<br />

JX x +(0, ȳ 0 ) =<br />

(<br />

pd (1, ȳ 0 ) 0<br />

<strong>de</strong>terminando imediatamente os autovalores na diagonal.<br />

∗<br />

α ∂q d<br />

∂ȳ (1, ȳ 0) − β(p d (1, ȳ 0 )) + ȳ 0<br />

∂p d<br />

∂ȳ (1, ȳ 0)<br />

)<br />

No caso das singularida<strong>de</strong>s serem<br />

hiperbólicas, aplicamos o Teorema <strong>de</strong> Grobman-Hartman. No caso <strong>de</strong>las serem semi-hiperbólicas,<br />

temos que <strong>de</strong>terminar o comportamento através da varieda<strong>de</strong> central. No caso <strong>de</strong>las serem não<br />

87<br />

,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!