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Visualizar - Rodovias Verdes

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lado, o Instituto Pan-americano de Carreteras (IPC) criou em 1999 um projeto denominado<br />

Conservação de Redes por Processos de Reengenharia Aplicada (56) que tem como proposta uma<br />

nova metodologia para operação da conservação de rotina (preventiva) e periódica (restauração),<br />

principalmente, na rede viária não-pavimentada.<br />

Apesar dos esforços que vêm sendo realizados e estão sendo implementados à<br />

melhoria da conservação da rede viária não-pavimentada, ainda se convive com as seguintes<br />

situações: CARMO (12): “Pinguela, costela de vaca, facão, lama e poeira. Boa parte da<br />

população do interior, principalmente, quem circula bastante por estradas de terra, conhece bem<br />

essas palavras. Cerca de 80% dos caminhos de terra por onde passa a produção agrícola do<br />

Estado de São Paulo têm problemas. Nessa época do ano, com as chuvas, elas ficam piores e os<br />

estragos são ampliados”; JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO (3): “Já houve tempo em<br />

que se imaginava ser solução passar a máquina de nivelar uma vez por ano, retirando os<br />

buracos. Em Potirendaba, uma estrada afundou 4 metros em três décadas com essa prática”;<br />

STORINO et al. (82): “Apesar de serem de extrema importância para a agricultura, essas<br />

estradas (não-pavimentadas) apresentam problemas provenientes da construção inadequada e<br />

leito deteriorado em função do tráfego pesado e de procedimentos equivocados de manutenção,<br />

como é o caso de raspagem do leito”; TOLEDO et al. (84): “No Brasil, são escassos os estudos<br />

que avaliam o impacto de programas de estradas rurais. Entretanto, as estradas nãopavimentadas<br />

têm péssima conservação“; VIVIANI et al. (96): ”A manutenção dessas estradas,<br />

em geral, é feita de maneira empírica e sem planejamento por municípios que enfrentam<br />

problemas financeiros e precariedade técnica, onde se observa a ausência de uma postura<br />

gerencial mais adequada”; ODA et al. (59,60): “Apesar de sua extensão e da grande<br />

importância econômica e social, as estradas não-pavimentadas constituem um tema pouco<br />

estudado, quase sempre colocado em segundo plano. A maioria dos gerenciadores de estradas<br />

não-pavimentadas considera dispensáveis o desenvolvimento da técnica e o aperfeiçoamento de<br />

profissionais especializados”; RODGHER e ODA (72): “Como não existe uma preocupação<br />

muito grande por parte dos técnicos e dos organismos responsáveis pela manutenção das<br />

estradas não-pavimentadas, pouco se conhece sobre o assunto”; e CARLOS FILHO (33): “[...]<br />

os municípios foram obrigados a aumentarem sua malha rodoviária e a conservarem de forma a<br />

torná-la trafegável, pelo menos, para acudir a produção, depois das chuvas... Aqueles que<br />

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