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relatório Direitos Humanos no Brasil 2010 - Fundação Heinrich Böll

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<strong>Direitos</strong> Hu m a n o s n o Br a s i l <strong>2010</strong>Gráfico 2 – Variação média anual da população eco<strong>no</strong>micamenteativa e dos ocupadosRegiões metropolitanas e Distrito Federal – 1999-2009 (Em %)Fonte: Dieese, Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego).Elaboração: Dieese.O bom resultado da dinâmica econômica que gera <strong>no</strong>vas ocupações conduziu umatrajetória de redução da taxa média de desemprego metropolita<strong>no</strong>, que, em 2003, era de20,8%, o maior percentual apurado para o conjunto de regiões metropolitanas na sériehistórica do período, e que veio caindo até atingir 14,1%, em 2008. Em 2009, a crise internacionalteve impacto sobre a dinâmica em curso, reduzindo o crescimento ocupacional,mas, surpreendentemente, quando se esperava um aumento do desemprego, a taxaficou praticamente estável, em um patamar de 14,2% (Gráfico 3). Registre-se, porém, quemesmo depois de um bom período de redução do desemprego, existiam, <strong>no</strong> final de 2009,mais de 2,5 milhões de pessoas desempregadas e em busca de uma colocação <strong>no</strong> mercadode trabalho nas sete regiões metropolitanas pesquisadas pela PED.O crescimento da ocupação entre 1999 e 2009 significou emprego para mais de quatromilhões de pessoas <strong>no</strong> conjunto das regiões metropolitanas pesquisadas pela PED, ou,em termos relativos, incremento de 30,6%. No total das seis regiões, o número de ocupadoschegou a mais de 17 milhões.Já o rendimento médio real dos ocupados não teve a mesma performance. Entre 2004e 2008, a alta rotatividade da eco<strong>no</strong>mia brasileira, fruto da flexibilidade de contrataçãoe demissão permitida pela legislação trabalhista e do grande contingente de desempregados,permitiu às empresas a substituição de trabalhadores com maiores rendimentospor <strong>no</strong>vos contratados, com me<strong>no</strong>r salário. Assim, <strong>no</strong>s últimos dez a<strong>no</strong>s, houve declíniodo rendimento médio até 2003 e elevação a partir de 2004. No entanto, mesmo com oaumento da ocupação <strong>no</strong>s últimos a<strong>no</strong>s, o rendimento médio real dos ocupados ainda era,em 2009, 15% inferior ao registrado em 1999.122<strong>Direitos</strong> huma<strong>no</strong>s.indd 12211/18/10 12:15:40 PM

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