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Plano Plurianual PPA 2012-2015

Plano Plurianual PPA 2012-2015 - Secretaria do Planejamento do ...

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Torna-se importante ressaltar que a Bahia também seconfigura como um grande importador de energia 7 .Quadro 110 3 tepBahia: Autossuficiência deEnergia 1993-2009A importação de energia primária cresceu a uma taxa médiade 5,7% a.a., tendo sua participação no total crescidode 55,7%, em 1993, para 68,4% em 2009, com o petróleorepresentando, em 2009 - 68,4% do total importado. Aomesmo tempo, a importação de energia secundária cresceu2,2% a.a., ainda que sua participação no total tenhadecrescido de 44,3%, em 1993, para 31,6%, em 2009. Oóleo diesel (energia secundária) apresentou crescimentosignificativo, registrando uma taxa de 17,9% a.a., com aimportação de 30 mil toneladas equivalentes de petróleo(tep), em 1993, e 430 mil tep, em 2009. Sua participaçãorelativa na importação total foi de 0,5%, em 1993, crescendopara 3,3%, em 2009. A nafta, outro tipo de energiasecundária, com taxa média de crescimento de 2,2%a.a., registrou importação de quase 1,8 milhão de tep em1993, vale dizer, 26,8% do total, quantidade aumentadapara 2,5 milhões em 2009, significando 19% do total.Com relação à Oferta Interna de Energia (OIE) na Bahia,os dados demonstram a participação preponderante dasenergias não renováveis, perfazendo o total de 66,4%. Em2009, houve um crescimento da OIE de 37,9% em relaçãoao ano de 1993. A evolução da oferta, nesse período, foimarcada por um pequeno incremento da participação daenergia não renovável – de 64,9% para 65,6% – e reduçãona participação da energia renovável de 35,1% para 34,4%.Quanto ao consumo final de energia, ele registrou incrementode 23% no período de 1992 a 2008 (antes da crise internacional),com taxa média de crescimento de 1,3% ao ano.O quadro I sinaliza para a necessidade de que a Bahiagaranta maiores investimentos na produção de energia,para que não cresça o seu déficit energético e seja asseguradauma oferta de custos aceitáveis para a atração deempresas e expansão do mercado consumidor residencialnas classes de menor renda.A Bahia enfrenta, no contexto exposto, o risco de verseu processo de crescimento prejudicado em razão deestrangulamentos de oferta de energia. Isso pode ocor-7 Balanço Energético da Bahia, 2010. SEINFRA.1993 2000 2009Demanda Total de 12.657 14.887 17.141Energia (a)Consumo Final 11.591 12.801 14.040Perdas (1) 1.066 2.086 3.101Produção de Energia 9.457 8.534 10.559Primária (2) (b)Autos-suficiência de -3.200 -6.353 -6.582Energia (b-a)Autossuficiência deEnergia (b/a)74,7% 57,3% 61,6%(1) Perdas na transformação, distribuição e armazenagem, inclusive reinjeção e energia nãoaproveitada.(2) Não inclui U 3 O 8 , visto que toda produção de yellow cake é exportada.rer não apenas porque o estado precisa ofertar energiaem maior quantidade, mas também porque precisadistribuí-la para uma economia em processo de desconcentração.A política de desenvolvimento econômicodo Estado continuará promovendo o crescimento deoutras regiões, além da Metropolitana de Salvador. Osgrandes investimentos para os próximos anos contemplama indústria da celulose no Extremo Sul, a produçãode commodities no Oeste, as mineradoras do Sudoeste,os projetos do Polo Industrial do Portosul, de Ilhéus, e daFerrovia Oeste-Leste e os Polos Industriais de Alagoinhase Itabuna, dentre outros.Esse quadro traduz desafios aos quais a Bahia reúne condiçõesexcepcionais de enfrentamento, na perspectiva de se tornarum grande produtor de energia, principalmente renovável.Segundo alguns estudos, as reservas de energias renováveis,tecnicamente acessíveis, na Bahia, a exemplo das fontes solar,biomassa e energia eólica, são suficientes para atender a demandaestadual projetada para os próximos 50 anos. O grandedesafio será o de ampliar o volume de recursos públicos eprivados para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), infraestruturade suporte, qualificação do capital humano local e apoioao licenciamento ambiental dos empreendimentos que irãoexplorar essas novas fontes de energia.Com relação à eólica, o potencial está principalmenteno interior, nos territórios do Sertão do São Francisco, daBacia do Paramirim e do Sertão Produtivo 8 . A Bahia foi o8 CEPEL. Centro Brasileiro de Energia Eólica. Disponível em: http://234

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