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Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

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<strong>Equidad</strong>e em Saúde no BrasilTelma Maria Gonçalves M<strong>en</strong>icucciEscola de Governo/ Fundação João Pinheiro - Belo Horizonte/BrasilIntroduçãoO Brasil é um país contin<strong>en</strong>tal, com uma área de 8,5 milhões de quilômetros quadradose uma população de aproximadam<strong>en</strong>te 160 milhões de habitantes. O país seconstitui em um sistema federativo, estruturado em três níveis político-administrativos:a União, os estados (26) e os municípios (5.507), além do Distrito Federal,estando os estados agrupados em 5 macro-regiões: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul eC<strong>en</strong>tro-Oeste. Além de grande é um país complexo e muito desigual, onde manifestam-s<strong>en</strong>ítidas difer<strong>en</strong>ças econômicas, sociais, culturais, demográficas e sanitárias<strong>en</strong>tre suas difer<strong>en</strong>tes regiões e, d<strong>en</strong>tro delas, <strong>en</strong>tre seus distintos municípios e grupossociais.É sobre este país federativo, grande, complexo e desigual que está ocorr<strong>en</strong>do oprocesso de desc<strong>en</strong>tralização dos serviços de saúde desde o final dos anos 80 quandoo país iniciou uma ampla reforma sanitária, institucionalizada através da criação doSistema Único de Saúde (SUS). A igualdade e a universalidade de acesso, vinculadasà noção de saúde como direito de cidadania, foram princípios norteadores dessa reforma,des<strong>en</strong>cadeada de forma articulada com o processo de transição democrática<strong>en</strong>tão vivido pelo Brasil. Se é verdade que esses princípios passaram a se constituircomo os objetivos e desafios da política de saúde, têm sido muitas as dificuldades <strong>en</strong>fr<strong>en</strong>tadaspara sua concretização efetiva através da implantação do SUS, não ap<strong>en</strong>asem decorrência das características do país, prévias à reforma sanitária, mas tambémem função da conjuntura econômica desfavorável que caracterizou a década. Daíque, fr<strong>en</strong>te à constatação da iniquidade ainda prevalec<strong>en</strong>te e em consonância comuma t<strong>en</strong>dência geral <strong>en</strong>tre os chamados países em des<strong>en</strong>volvim<strong>en</strong>to, também no Brasilo tema da equidade tem permeado o debate contemporâneo sobre as políticasde saúde embora nem sempre, ou na maioria das vezes, não esteja explícito o seuGonçalves M<strong>en</strong>icucci167

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