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Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

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porção de analfabetismo e melhor nível de r<strong>en</strong>da e de situação sanitária ambi<strong>en</strong>tal.Corroborando estes achados, na mesma tabela, médias significativam<strong>en</strong>te mais altaspara todos os indicadores foram <strong>en</strong>contradas <strong>en</strong>tre as mulheres t<strong>en</strong>do cesareanacomparadas àquelas com parto vaginal. Uma associação <strong>en</strong>tre as taxas de cesarianade acordo com quartis cresc<strong>en</strong>tes do Indice de des<strong>en</strong>volvim<strong>en</strong>to Humano (IDH), nomesmo estudo, é mostrada na figura 3.E2.O estudo E3. Investigou as taxas de cesariana para todo Brasil de acordo comgrupo étnico e a existência de uma interação <strong>en</strong>tre o efeito de etnia e taxas de cesarianade acordo com acesso ao parto hospitalar no município de residência da mãe. Atabela 1.E3 apres<strong>en</strong>ta o efeito de etnia nas taxas de cesariana de acordo com acessoao parto hospitalar. A etnia branca mostrou taxas mais altas do que todos os outrosgrupos étnicos. Uma interação estatisticam<strong>en</strong>te significante, <strong>en</strong>tre etnia individual eacesso ao parto hospitalar, foi <strong>en</strong>contrada. O efeito de etnia foi maior nas áreas dem<strong>en</strong>or acesso ao parto hospitalar.Para o mesmo estudo, a figura 1.E3. Apres<strong>en</strong>ta as taxas de cesariana de acordocom a proporção de partos hospitalares para os grupos definidos por etnia e residênciada mãe em estados com acesso hospitalar alto (A) ou baixo (B). A linha nafigura assume uma taxa uniforme de cesarianas t<strong>en</strong>do como referência a média nacionale mostra a taxa de cesarianas esperada para difer<strong>en</strong>tes proporções de acessoao parto hospitalar. Para os grupos acima da linha a proporção de cesarianas deacordo com parto hiospitalar está acima da média nacional. Tanto nos estados comalto e baixo acesso ao parto hospitalar, a etnia branca mostrou a mais alta proporçãode partos hospitalares. A linha mostra que as taxas de cesariana de acordo comacesso ao parto hospitalar estão bem acima da média nacional <strong>en</strong>tre as mulheres deetnia branca e <strong>en</strong>tre as asiáticas no nível de acesso mais alto. As mulheres de etniaindíg<strong>en</strong>a apres<strong>en</strong>taram as proporções mais baixas de partos hospitalares, particularm<strong>en</strong>t<strong>en</strong>os estados com baixo acesso ao parto hospitalar aonde ap<strong>en</strong>as 65% destapopulação teve parto hospitalar e as proporções de partos hospitalares por cesariana<strong>en</strong>tre estas mulheres também eram bem mais baixas. Com exceção do grupo étnicoindíg<strong>en</strong>a nos estados com baixo acesso ao parto hospitalar,todos os grupos apres<strong>en</strong>taramtaxas de cesariana bem acima dos 15% aceitos pela Organização mundial daSaúde como associados com indicações médicas estritas.Fatores associados às difer<strong>en</strong>ças nas taxas de cesariana e suas complicações no pósparto ao comparar os setores público e privado.Um estudo conduzido em dois hospitais, um público outro privado, no oeste deSanta Catarina com o objetivo principal de investigar difer<strong>en</strong>ças na prevalência defatores associados às desigualdades no parto (Estudo E4) <strong>en</strong>controu que as mulherest<strong>en</strong>do parto no hospital privado tiveram uma taxa de cesarianas de 95%comparadas aquelas admitidas no hospital público com 63,4% de partos cesáreos.56 <strong>Desigualdad</strong>es Sociais nas Taxas de Cesariana no Brasil

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