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Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

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- r<strong>en</strong>da familiar per capita igual ou superior a 1,5 salário-mínimo;- escolaridade adequada (crianças <strong>en</strong>tre zero e 5 anos em educação infantil;as <strong>en</strong>tre 6 e 14 anos freqü<strong>en</strong>tando o 1o grau; os jov<strong>en</strong>s <strong>en</strong>tre 15 e 17 anoscom oito ou mais anos de escolaridade e os com idade <strong>en</strong>tre 18 e 24 anoscom onze ou mais anos de escolaridade);- cobertura previd<strong>en</strong>ciária (todos os indivíduos ocupados protegidos poralgum tipo de seguro previd<strong>en</strong>ciário).PMED = Famílias c/ domicílio próprio adequado, r<strong>en</strong>da familiar per capita = 1,5 SM,escolaridade adequada e cobertura previd<strong>en</strong>ciária.A simultaneidade é uma exigência forte para t<strong>en</strong>tar apre<strong>en</strong>der a dignidade comouma condição abrang<strong>en</strong>te em relação à natureza multidim<strong>en</strong>sional do ser humano eàs inúmeras inserções impostas para viver sob a complexidade cresc<strong>en</strong>te das sociedadescontemporâneas.As quatro características utilizadas para definir o PMED nem de longe at<strong>en</strong>dema uma conceituação mais completa do que seria uma existência digna. É uma aproximaçãopobre com o intuito de dim<strong>en</strong>sionar a iniqüidade e t<strong>en</strong>tar uma avaliaçãoglobal da ação governam<strong>en</strong>tal, que diz ter como objetivo combatê-la.A adoção da simultaneidade tem uma implicação que deve incomodar o formalismoquantitativista, pois fica atribuído o mesmo peso a todas as variáveis - quando o conceitode patamar mínimo é levado à prática -, permitindo a apuração do indicador. É sabidoque, subjetivam<strong>en</strong>te, tais variáveis têm valores distintos para as pessoas/famílias.Não obstante, na ausência de pesos obtidos pela valorização (inevitavelm<strong>en</strong>te média)das famílias/pessoas que não dispõem do acesso às variáveis consideradas, def<strong>en</strong>desea fórmula adotada.Neste caso os “mínimos” alcançam a condição de “necessários, obrigatórios aserem alcançados para a universalização da equidade, com o objetivo de gerar umaresposta configurativa sufici<strong>en</strong>te para alcançar uma existência digna”.S<strong>en</strong>do a existência digna uma totalidade complexa, situacionalm<strong>en</strong>te referida,não há por que adotar simplificações arbitrárias, seja a partir da nossa própria subjetividade,ou mesmo de uma intersubjetividade <strong>en</strong>tre pares não fundam<strong>en</strong>tada naprivação de qualquer dos modestos atributos do PMED.Como lembra Edgar Morin, “o problema da complexidade não é o da completude,mas da incompletude do conhecim<strong>en</strong>to”. T<strong>en</strong>tar p<strong>en</strong>sar uma complexa totalidadesituacional é lutar contra o p<strong>en</strong>sam<strong>en</strong>to disjuntivo que separa, isola, mutila,criteriosam<strong>en</strong>te ou não; que sempre deixa de lado o importante não perfeitam<strong>en</strong>teconhecido, não <strong>en</strong>quadrável nos nossos esquemas formais reducionistas e segm<strong>en</strong>tadoresda realidade.Ao buscarmos conhecer uma realidade mediante procedim<strong>en</strong>tos analíticos queseparam e isolam as partes constitutivas de um todo, perderemos, inevitavelm<strong>en</strong>te,as qualidades emerg<strong>en</strong>tes que o fazem difer<strong>en</strong>te da simples soma (ponderada ou272 A necessidade de uma educação política para um novo olhar

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