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Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

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Ainda que as taxas t<strong>en</strong>ham sido excessivam<strong>en</strong>te altas nos dois hospitais as mulheresadmitidas no setor privado, conforme mostrado na tabela1.E4, tiveram proporçõessignificativam<strong>en</strong>te mais altas de gravidez planejada, e muito mais frequ<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>tetiveram o mesmo médico no pré-natal e parto. Na maternidade privada foi tambémsignificativam<strong>en</strong>te mais comum ser admitida com parto pouco des<strong>en</strong>volvido e tempoda admissão ao parto m<strong>en</strong>or do que 2 horas.As mulheres do setor público, por outro lado, apres<strong>en</strong>taram uma m<strong>en</strong>or freqüênciaao pré-natal e m<strong>en</strong>os de um quarto destas teve acompanhante durante o trabalhode parto. Entre as multíparas com cesária prévia e baixa dilatação do colo àadmissão, t<strong>en</strong>do parto na maternidade privada, as chances de cesariana após ajustepara confundim<strong>en</strong>to foram bem maiores comparadas aquelas admitidas no setorpúblico.Ainda, conforme apres<strong>en</strong>tado na tabela1.E4, as mulheres admitidas no hospitalprivado tiveram três vezes mais cesáreas eletivas, uma proporção bem mais alta decesarianas sem indicações médicas e duas vezes mais frequ<strong>en</strong>tem<strong>en</strong>te optarariampara uma cesariana no próximo parto.Um outro estudo conduzido no Oeste de Santa Catarina (estudo E5), utilizou<strong>en</strong>trevistas domiciliares na segunda semana pós-parto com o objetivo de investigarcomo tipo de parto poderia se associar com fatores socioeconômicos influ<strong>en</strong>ciandoa experiência e complicações no pós-parto. Resultados deste estudo, apres<strong>en</strong>tadosnas tabelas 1.E5 e 2.E5, mostram que ainda que as taxas de cesariana sejam altastanto nos partos públicos quanto privados e que, complicações no pós parto sejammais comuns <strong>en</strong>tre as mulheres t<strong>en</strong>do cesariana, indep<strong>en</strong>d<strong>en</strong>te de status socioeconômico,complicações físicas e emocionais após uma cesariana, incluindo capacidadede exercer suas funções habituais, são mais freqü<strong>en</strong>tes <strong>en</strong>tre as mulheres da classesocial m<strong>en</strong>os privilegiada. Os resultados apontam para o fato que fatores socioeconômicosmediam a maneira como parto cesáreo influ<strong>en</strong>cia a qualidade do pós-partoe a ocorrência de complicações.Tabela1. (E1). Taxas e razão de chances de cesariana para variáveis sociais e para freqüência ao pré-natal eparto pós-data, em primíparas com gravidez única e parto hospitalar, Rio Grande do Sul, 1996 a 20001996% 1998% 2000% TOTAL Razão de ChanceN % BRUTA AJUSTADAMacro-regional*Metropolitana 37,6 39,2 41,1 73935 39,5 Referência ReferênciaSul 36,9 42,2 40,5 15814 40,3 1,04 1,07 (1,001-1,14)Vales 44,3 44,2 46,9 12665 45,1 1,26 1,33 (1,24-1,42)C<strong>en</strong>tro-oeste 49,7 46,0 48,7 20086 48,1 1,42 1,34 (1,25-1,42)Fontoura, Drachler57

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