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Desigualdad Social y Equidad en Salud: Perspectivas Internacionales

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mogêneo esta cidade terá um comportam<strong>en</strong>to médio da condição de seus habitantes,mas se a analisamos segundo a expressão mais homogênea de seus territórios sociaisconstitutivos chegaremos a id<strong>en</strong>tificar <strong>en</strong>ormes brechas de equidade. Isto mascaraa condição de pobreza das grandes cidades exatam<strong>en</strong>te por que por sua escala elasnunca chegarão a ser homog<strong>en</strong>eam<strong>en</strong>te pobres e não são assim eleitas como prioridadespara a interv<strong>en</strong>ção das políticas sociais ou políticas pró-equidade, emboracontribuam com um <strong>en</strong>orme conting<strong>en</strong>te de pobres para o perfil de exclusão socialdo País, coisa que ademais poderíamos visualizar utilizando os padrões do que seriabom, justo e desejável para avaliar a condição dos indivíduos e de seus coletivosterritorializados, burlando a media converg<strong>en</strong>te para fazer uma analise de dispersãode perfis, ou seja, evitando a análise de t<strong>en</strong>dência c<strong>en</strong>tral para verificar a t<strong>en</strong>dênciada dispersão e portanto da distancia <strong>en</strong>tre perfis de conc<strong>en</strong>tração e desconc<strong>en</strong>traçãode condições favoráveis e/ou desfavoráveis.Como fator adicional há que considerar a ausência de um conceito que ord<strong>en</strong>epolíticas públicas de caráter metropolitano, existindo uma frágil id<strong>en</strong>tidade do metropolitanocomo ori<strong>en</strong>tador de ag<strong>en</strong>das políticas estratégicas para o des<strong>en</strong>volvim<strong>en</strong>tobrasileiro.Nas metrópoles, mais precisam<strong>en</strong>te na periferia das grandes cidades se conc<strong>en</strong>traboa parte dos reman<strong>en</strong>tes sociais da população brasileira, da delinqüência, da exclusãosocial mais abjeta, o que exige id<strong>en</strong>tificar e dim<strong>en</strong>sionar a população metropolitananos seus territórios sociais.Mas também é nas áreas metropolitanas que se <strong>en</strong>contra, de forma conc<strong>en</strong>trada,a oportunidade para o trabalho, estudos e lazer.Portanto se adotássemos uma outra escala de repres<strong>en</strong>tação das grandes cidadesou metrópoles e as projetássemos para uma analise comparativa com municípios detamanho equival<strong>en</strong>te, poderíamos chegar a uma outra percepção da pobreza e daexclusão social nas grandes cidades, e muitos bairros ou favelas dessas cidades setransformariam em prioridades equival<strong>en</strong>tes as cidades mais pobres do País e que emgeral, pela mesma razão da análise descrita, ao serem m<strong>en</strong>ores e terem uma variânciade distribuição da condição social m<strong>en</strong>os extremada, terminam <strong>en</strong>trando na análisede forma prioritária apesar de não terem uma escala populacional substantiva.O meio rural em geral exerce um viés de repres<strong>en</strong>tação equival<strong>en</strong>te, mas em s<strong>en</strong>tidocontrário, ou seja, os que mais têm no meio rural se mimetizam em umas médiasem que os que têm pouco terminam por ganhar mais visibilidade, com isso as iniqüidadesd<strong>en</strong>tro do ambi<strong>en</strong>te rural se fazem pouco visíveis e ganha mais proeminênciaas difer<strong>en</strong>ças <strong>en</strong>tre o meio urbano e o meio rural. O paradoxo e’ que nesta comparaçãorural – urbano os pobres do meio urbano se diluem e os ricos do meio ruralsofrem o mesmo efeito.Por essas razões a repres<strong>en</strong>tação da população e de sua condição social e econômicaem termos da distancia relativa refer<strong>en</strong>te ao que e’ bom, justo e desejável,necessita um marco de análise territorial social que busque id<strong>en</strong>tificar espaços mais276 A necessidade de uma educação política para um novo olhar

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