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R - D - CLAITON CESAR CZIZEWSKI.pdf - Universidade Federal do ...

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dia sentin<strong>do</strong> como é<br />

difícil ser velho‖<br />

(capítulo 40).<br />

―Carlinhos comenta<br />

sobre o Estatuto <strong>do</strong><br />

I<strong>do</strong>so com os avós‖<br />

(capítulo 61).<br />

―Carlinhos comenta<br />

com os avós a<br />

criação <strong>do</strong> Disque<br />

I<strong>do</strong>so‖ (capítulo 82).<br />

FONTE: O AUTOR<br />

Médio. Santana; e<br />

Comentário durante<br />

leitura de jornal.<br />

Comentário<br />

monológico durante<br />

café da manhã em<br />

família.<br />

Sala de estar <strong>do</strong><br />

apartamento da<br />

família Souza.<br />

Sala de jantar <strong>do</strong><br />

apartamento da<br />

família Souza.<br />

declaratório e<br />

informal para os<br />

alunos.<br />

De alerta e<br />

entusiasma<strong>do</strong> para<br />

Carlinhos; de leve<br />

indignação para<br />

Flora; e de<br />

exclamação para<br />

Leopol<strong>do</strong>.<br />

De alerta e<br />

entusiasma<strong>do</strong> para<br />

Carlinhos.<br />

A partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s conti<strong>do</strong>s na tabela acima, observa-se que as cenas<br />

informativas e de hibridização entre ficção e realidade concernentes à trama sobre<br />

maus tratos aos i<strong>do</strong>sos apresentadas em Mulheres Apaixonadas e examinadas aqui<br />

conservam as características de familiaridade e cotidianidade que garantem a<br />

naturalidade da abordagem.<br />

Os espaços cênicos conjugam <strong>do</strong>mesticidade e institucionalidade, com o<br />

pre<strong>do</strong>mínio da primeira. A familiaridade é uma constante, visto que o apartamento<br />

da família Souza é o lugar por excelência <strong>do</strong> desenvolvimento da trama, e a sala <strong>do</strong><br />

3º ano da Escola Ribeiro Alves também se mostra familiar, devi<strong>do</strong> à recorrência de<br />

seu uso. Além disso, o atrelamento das mensagens a atividades de rotina, como<br />

refeições, leitura de jornais e aula escolar reforçam a ideia de cotidianidade.<br />

Por seu turno, os tons de fala contemplam a variedade dramática de cada<br />

cena e respeitam as características das personagens nela envolvidas. No caso da<br />

explanação feita pela professora Santana, o tom informal da fala e o clima<br />

descontraí<strong>do</strong> <strong>do</strong> contexto situacional suavizam consideravelmente as marcas <strong>do</strong><br />

discurso pedagógico e aproximam a mensagem <strong>do</strong> tom de conversação cotidiana.<br />

Já no que se refere à leve indignação manifestada por Flora na cena em que é<br />

menciona<strong>do</strong> o Estatuto <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so (Anexo 2), a passagem mostra um comportamento<br />

inédito e de exceção por parte da personagem. Todavia, o conteú<strong>do</strong> da fala, a<br />

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