R - D - CLAITON CESAR CZIZEWSKI.pdf - Universidade Federal do ...
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de Conteú<strong>do</strong> era o méto<strong>do</strong> de investigação que melhor se adequava a esse<br />
problema de pesquisa.<br />
4.3 JUSTIFICATIVA PARA A OPÇÃO PELA ANÁLISE DE CONTEÚDO<br />
Bardin define a Análise de Conteú<strong>do</strong> como um ―conjunto de técnicas de<br />
análise das comunicações‖ (1977, p.31), capaz de elucidar tanto as causas quanto<br />
as consequências de uma mensagem, mas assinala que essas respostas precisam<br />
ser buscadas não na descrição <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s e, sim, nas evidências que o<br />
pesquisa<strong>do</strong>r encontra ao tratá-los. Nesses termos, acredita-se que a Análise de<br />
Conteú<strong>do</strong> impõe-se como a meto<strong>do</strong>logia de pesquisa mais adequada a esta<br />
empreitada científica. Dito de outra forma, pondera-se que a Análise de Conteú<strong>do</strong><br />
desponta como a meto<strong>do</strong>logia mais adequada para dar conta da questão ―como‖,<br />
que inicia a pergunta-chave desta pesquisa.<br />
Por essa razão, o presente trabalho seguiu o modelo meto<strong>do</strong>lógico proposto<br />
por Bardin (1977). A autora adverte que, em Análise de Conteú<strong>do</strong>, o percurso<br />
analítico deve ser inicia<strong>do</strong> por uma etapa prévia e complementa<strong>do</strong> pela exploração<br />
efetiva <strong>do</strong> material examina<strong>do</strong>. Segun<strong>do</strong> Bardin (1977), na chamada pré-análise, são<br />
escolhi<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos a serem estuda<strong>do</strong>s; formulam-se as hipóteses e objetivos<br />
que norteiam a investigação; e, por fim, são criadas as categorias que balizam a<br />
interpretação final.<br />
Dessa forma, o delineamento da meto<strong>do</strong>logia a<strong>do</strong>tada pela presente<br />
pesquisa começou com o estabelecimento <strong>do</strong> objetivo central, a saber:<br />
compreender, por meio de conteú<strong>do</strong> teledramatúrgico, como o autor Manoel Carlos<br />
buscou, com a combinação entre elementos dramáticos próprios da ficção televisiva<br />
e informações e da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentais característicos da realidade social, uma<br />
abordagem socioeducativa <strong>do</strong> tema da violência na telenovela Mulheres<br />
Apaixonadas a partir de três situações dramáticas distintas: a história da professora<br />
Raquel, que era constantemente agredida por seu ex-mari<strong>do</strong>, Marcos; as situações<br />
de maus-tratos a que a jovem Dóris submetia seus avós paternos, Leopol<strong>do</strong> e Flora;<br />
e o caso de Fernanda, assassinada em uma situação de violência urbana.<br />
A trama focada na violência psicológica na escola foi descartada da análise<br />
devi<strong>do</strong> ao seu pouco espaço no enre<strong>do</strong> da telenovela e a pouca repercussão social<br />
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