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R - D - CLAITON CESAR CZIZEWSKI.pdf - Universidade Federal do ...

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A respeito desta imagem, Kunsch esclarece:<br />

A imagem da empresa é a representação mental, no imaginário coletivo,<br />

de um conjunto de atributos e valores que funcionam como um<br />

estereótipo e determinam a conduta e opiniões desta coletividade. (...) a<br />

imagem de empresa é um efeito de causas diversas: percepções e<br />

deduções, projeções, experiências, sensações, emoções e vivências<br />

<strong>do</strong>s indivíduos associadas entre si e com a empresa que é seu elemento<br />

capitaliza<strong>do</strong>r. (...) A identidade corporativa reflete e projeta a real<br />

personalidade da organização. É a manifestação tangível, o autoretrato<br />

da organização ou a soma total de seus atributos, sua comunicação,<br />

expressões etc. (KUNSCH, 2003, p. 170-172).<br />

O crescimento da importância da comunicação empresarial associada à<br />

presença constante <strong>do</strong>s meios de comunicação de massa, que permeiam o cenário<br />

social trissetorial acena para um papel central da comunicação enquanto prática<br />

social, a qual, além de transmitir, deve praticar os novos valores sociais. Uma das<br />

formas de desempenhar esse novo papel é a promoção de ações de merchandising<br />

social em espaços midiáticos.<br />

Dessa forma, se a iniciativa privada assume o protagonismo da sociedade, a<br />

comunicação que se produz dentro das empresas torna-se igualmente central ao<br />

funcionamento da nova engrenagem social. Uma das primeiras consequências<br />

desse crescimento em importância é destacada por Kunsch (1997). Segun<strong>do</strong> a<br />

autora, diante da nova realidade social, a comunicação empresarial deve não só<br />

prezar e transmitir os valores que atestam o compromisso assumi<strong>do</strong> pela empresa<br />

com o novo espaço público, mais que isso, essa área estratégica precisa atuar no<br />

senti<strong>do</strong> da produção desses valores. Por isso, os seus profissionais ―devem pautar-<br />

se, mais <strong>do</strong> que nunca, pela estratégia, pela ética e pela responsabilidade‖<br />

(KUNSCH, 1997, p. 17).<br />

Para Bertrand, os valores difundi<strong>do</strong>s por meio <strong>do</strong> discurso e das práticas de<br />

responsabilidade social devem perpassar toda a política de comunicação da<br />

empresa. Uma vez inscrita na missão, na filosofia e nos demais elementos da<br />

comunicação institucional da organização, a conduta de responsabilidade social<br />

deve estar presente no trabalho de comunicação interna; ou seja, da ―ação<br />

comunicativa que transcorre no interior da organização‖ (BERTRAND, 2009, p. 135),<br />

pois é fundamental difundir a nova conduta buscada pela empresa entre seus<br />

colabora<strong>do</strong>res.<br />

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